Aquicultura é alternativa para áreas degradadas

Aquicultura é alternativa para áreas degradadas

09 de dezembro de 2013

Crédito da imagem: VIUDeepBay


A aquicultura é uma alternativa para áreas degradadas, que podem ser aproveitadas na construção de tanques, essa é a afirmação é do professor da Universidade Estadual de Maringá, Ricardo Pereira Ribeiro, durante o 1º Workshop do Fórum de Pesquisas Agropecuárias de Mato Grosso do Sul, realizado em novembro. Os debates abrem novos caminhos para o aproveitamento de áreas degradadas.


"Ao usar as áreas degradadas na construção de tanques e viveiros, dificilmente o produtor não conseguirá licenças ambientais para a construção de tanques em sua propriedade", ressaltou o professor que trouxe a opção de criação do pintado amazônico, resultado do cruzamento do Surubim (Pintado) com o Jundiá da Amazônia. "A primeira vantagem está no nome comercial do peixe, que traz valor agregado por ser amazônico e é sinônimo de qualidade ao ser tratado como pintado", ressaltou Ribeiro durante a palestra, segundo o Correio de Corumbá. 

A criação de peixes pode gerar renda nessas áreas e beneficiar os produtores e moradores da região, fazendo a economia girar, de acordo com o palestrante. 

Saúde animal

A possibilidade se tornou tema de pesquisas e seminários. Estudos realizados pela Embrapa Amazônia Ocidental vêm analisando plantas medicinais para melhorar a saúde dos peixes criados em piscicultura. A pesquisa foi feita com a utilização de produtos naturais para tratamento de doenças e controle de parasitas nos peixes em áreas degradadas.


Outro projeto com o tema foi desenvolvido pela UNISUL. A universidade demonstrou na  Câmara Municipal de Morro da Fumaça, Santa Catarina, o estudo de piscicultura para áreas degradadas pela argila e pela areia.

O empresário do setor cerâmico Renato Zaccaron disse em entrevista à web rádio local TV Sur: “O mínimo que devemos fazer, depois de explorar o minério e deixado para traz o passivo ambiental, é destinar estas áreas para quem pretende recuperar, utilizando-as para produção de peixes e gerar riqueza social”.  

O contrato de utilização da área é de 20 anos, um prazo razoável para que a Cooperativa de Criadores de Peixes e de Recuperação Ambiental (COOPERE) possam ter retorno com os investimentos que serão feitos. “Esse projeto piloto que está sendo implantado no Morro da Fumaça é o primeiro em uma das diversas áreas que pretendemos utilizar para produção de peixes, gerando emprego e renda para muitas famílias e levando esse alimento saudável até a mesa de tantas pessoas, sejam elas pobres ou ricas, já que o consumo de proteínas de pescados eleva a qualidade de vida de todos. Além disso deixaremos os locais mais bonitos, arborizados, apropriado para visitação para estudos e de lazer”, comentou o presidente da COOPERE Beto Madeira para também para a web rádio local.

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