Argentina exporta 378,7 mil toneladas de pescado até outubro

Argentina exporta 378,7 mil toneladas de pescado até outubro

16 de dezembro de 2016

Em meio a um cenário de corte de subsídios a combustíveis e insumos, a produção pesqueira na Argentina continua em ritmo forte. Houve uma queda pontual de 6% no volume exportado entre janeiro e outubro (378,7 mil toneladas) em comparação ao ano passado, mas a receita subiu 13%, para US$ 1,43 bilhão, de acordo com levantamento publicado pela revista parceira REDES & Seafood.

A merluza totalizou 88.781, das quais os filés congelados representam a maioria do volume, com 50,3 mil toneladas. A inteira congelada também apurou volume relevante, 20% maior que em 2015: 38,1 mil toneladas. Já a lula argentina (potón) despencou 51% em exportações, colaborando com o cenário de escassez do molusco em todo o mundo.

A pesca do camarão Pleoticus muelleri continua contando com a bênção da natureza e beneficiando as vendas externas: o volume embarcado ao exterior é de 134 mil toneladas, 32% mais do que no mesmo período do ano passado, com preço médio (US$ 6.258) 2% inferior ao do ano passado.

O Brasil segue como um parceiro importante aos hermanos na compra de merluza, mas os volumes caem ano após ano. A concorrência com os produtos asiáticos é apontada pela revista como um dos principais fatores. "O problema principal é que não estamos sozinhos no mundo. Desde que os chineses e vietnamitas colocaram o pé no Brasil, principal destino do produto marplatense, a exportação argentina de merluza não parou de cair", diz o editor da revista, Julio Torre. Até outubro, foram 14 mil toneladas de filé de merluza vendidas ao Brasil. "É preciso voltar muitos anos para encontrar uma marca tão modesta."

Leia sobre este e outros assuntos na edição 206, logo abaixo:
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Argentina, camarão, langostino, merluza, pescado argentino, Pleoticus muelleri, Redes & Seafood

 
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