Desafio dos 10 anos: aquicultura cresce 2,5 vezes e pesca segue estagnada

Desafio dos 10 anos: aquicultura cresce 2,5 vezes e pesca segue estagnada

23 de janeiro de 2019

Pegamos dados do anuário da Seafood Brasil 2018 para elaborar o “desafio dos dez anos” no cenário da pesca e aquicultura nacional.  Em quase uma década, a produção de pescado nacional cresceu 26,11%, saltando de 2.397.237 milhões de toneladas para 3.023.220 em 2017.

Em 2008, a produção da pesca continental no Brasil fechava com 261.283 toneladas. Ao longo da última década esse número provavelmente caiu 8,52%, e em 2017 a atividade registrou 239.024 toneladas. Estes dados não são oficiais, apenas registram a média entre 2008 e 2013 em um exercício feito pela Seafood Brasil que considera a estagnação da atividade pesqueira.

Há dez anos a pesca marinha liderava a produção nacional com 529.774 toneladas, seguindo o ritmo de queda na atividade extrativa. Acabou superada pela aquicultura em 2017, quando alcançou 533.567 toneladas.



Já a aquicultura continental apresentou uma evolução veloz de 2008 até o ano retrasado. A atividade passou de 282.008 toneladas para 691.700, o que corresponde a um aumento de 145,28%.

No final do ranking, a aquicultura marinha - basicamente representada pelo camarão vannamei e mitilicultura - continua com a menor produção nos dez últimos anos e com uma queda de 22,02%. As 83.359 toneladas de 2008 foram reduzidas para 65.000 toneladas na última contagem.

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