Para evitar fraudes, Procon realiza exames de DNA em peixes à venda
29 de janeiro de 2014
Crédito da imagem: MIKI Yoshihito
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizaram uma fiscalização em Florianópolis e devem ampliar esse novo método ao restante do país. Os órgãos colheram exames de DNA dos peixes na fiscalização com a intenção de verificar se a espécie vendida ao consumidor são as mesmas anunciadas pelos comerciantes.
"Constatamos algumas situações de engano, como a do cação sendo servido no lugar da garoupa e o panga sendo vendido no lugar do linguado, como disse Michel da Silva, diretor do Procon de Florianópolis, em entrevista ao Globo.
A fiscalização das entidades é feita por meio do exame de DNA, que é único para cada espécie, por isso permite identificar se o que está sendo oferecido aos consumidores realmente equivale ao produto indicado. Se for constatada alguma irregularidade, "o dono do estabelecimento vai sofrer um auto de infração, isso vai virar um processo administrativo dentro do Procon, e, depois, ele pode ser multado em um valor de R$ 600 reais a R$ 3 milhões", alertou o diretor.
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