Piscicultura de SP na mira da Seafood Brasil: Royal Fish, Águas Claras e MCassab recebem primeiras visitas

Ao longo do mês de abril e maio, a Seafood Brasil programou uma série de viagens ao interior paulista para constatar o nível de desenvolvimento de algumas das principais pisciculturas comerciais do Estado. Nossa jornada começou com três visitas a estruturas quase integralmente verticalizadas: Royal Fish (Itupeva/Sumaré/Santa Clara D´Oeste), Piscicultura Águas Claras/Colpani (Mococa) e MCassab (Rifaina).

Administrada por quatro sócios, entre os quais o veterinário Juliano Kubitza, a Royal Fish é pioneira na reprodução e engorda de tilápia vermelha, comercialmente batizada como Saint Peter. São três as unidades de produção, das quais a Seafood Brasil já visitou duas (em Itupeva e Sumaré). O executivo relatou à reportagem algumas novidades, entre as quais a expansão de estufas para abrigar a reprodução, o que será apresentado em detalhes na próxima Seafood Brasil #9.

Mais detalhes sobre a reformulação que a Piscicultura Águas Claras está preparando em sua estrutura também farão parte da próxima edição. A empresa, de propriedade da família Colpani, é administrada pelos irmãos Martinho e Thiago e produz alevinos de tilápia, pintado, dourado, matrinxã, pirarucu, entre outros. Eles contaram à reportagem que têm grandes expectativas em uma espécie com potencial para revolucionar a aquicultura brasileira.

[caption id="attachment_7125" align="alignleft" width="477"] Cultivo de tilápias da MCassab: 7 pessoas cuidam dos tanques, totalmente automatizados[/caption]

A transformação por qual passa a turística cidade de Rifaina após a abertura do frigorífico da MCassab também será alvo da matéria. A empresa, que cultiva tilápias a uma distância de 7km do frigorífico, instalado às margens da Rodovia Cândido Portinari, investiu mais de R$ 100 milhões para construir uma estrutura análoga ao que existe nas salmoniculturas chilenas e norueguesas, inclusive com equipamentos importados destes países. Tecnologias inovadoras vão desde a produção ao processamento, como reversão sexual por temperatura, controle computadorizado de alimentação e até um skinner industrial.

Acompanhe aqui no site a nossa viagem pelo interior de São Paulo e, na Seafood Brasil #9 a cobertura completa das pisciculturas paulistas.