Sobrepesca, poluição e mudanças climáticas são ameaças atuais do oceano, diz FAO
10 de junho de 2014
Crédito da imagem: U.S. Army Corps of Engineers Savannah District
Começou nesta terça-feira (10/6), 31ª reunião da Comissão das Pescas (COFI), da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). A instituição, sediada na Itália, se reúne até sexta-feira (13/6) em Roma. O diretor geral da FAO, José Graziano da Silva lembrou mais uma vez a importância da pesca e da aquicultura como segurança alimentar e nutricional e, a relevância da atividade para o desenvolvimento sustentável.
"A pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas estão ameaçando a vitalidade dos oceanos e comprometendo o futuro da pesca. Impactos já são evidentes”, declarou o executivo em comunicado.
O diretor geral lembrou que a aquicultura e a pesca já são a fonte de 17% da proteína animal consumida no mundo, e representa até 50% em alguns países insulares e países asiáticos em desenvolvimento. Eles também são fundamentais para a subsistência de algumas das famílias mais vulneráveis ??do mundo. Segundo Silva, 12% da população mundial depende do setor de pescados.
"Enquanto os pescadores artesanais fornecem a maior parte dos peixes consumidos no mundo em desenvolvimento, muitos dos seus familiares estão em um momento de insegurança alimentar e até desnutridos. É um paradoxo que estamos trabalhando juntos para superar", disse o diretor, salientando que os pescadores artesanais são uma parte integrante dos esforços para melhorar a sustentabilidade e segurança alimentar.
Outra notícia vinda da instituição é que o Índice de Preço dos Alimentos calculado mensalmente pela organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) caiu pelo segundo mês seguido em maio. De acordo com os resultados divulgados, os preços internacionais caíram 1,2% no mês passado para 207,8 pontos. Em abril, o índice havia chegado a 210,3.
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