Consumidor mudou o varejo
Comportamento do consumidor mudou, assim, como sua forma de comprar
13 de dezembro de 2021
Por: Márcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
Em 2020, o autosserviço nacional alcançou um faturamento de R$ 554 bilhões por meio da operação de todos os seus formatos e canais de distribuição (mercado de vizinhança, supermercado, hipermercado, atacarejo e e-commerce). Estes canais são responsáveis pela comercialização de mais de 87% dos produtos adquiridos pelos consumidores, representando 7,5% do PIB.
O movimento dos canais de distribuição exige do setor produtivo novas formas de atuação: de um lado temos as lojas menores que possuem espaço mais restrito; e de outro, temos os atacarejos que, por sua vez, possuem necessidades diferenciadas e propósito de atender os clientes focados na missão de compra em grande volume e preço baixo. Neste contexto, as lojas menores exigem que a indústria revise o seu portfólio para melhor atendê las. Já os atacarejos têm a necessidade de embalagens maiores e packs, além do mix diferenciado.
Os consumidores redobraram cuidados com a higiene, alimentação, corpo e mente. O comportamento do consumidor mudou, assim, como sua forma de comprar. A aceleração do e-commerce fez com que os consumidores aprendessem a utilizar a tecnologia. E neste contexto, um sinal de alerta para a cadeia produtiva é a criação de um design e adequação de embalagens com foco em perecíveis.
Leia o artigo de Márcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no 7º Anuário Seafood Brasil de Produtos, Serviços e Conteúdo.
Créditos: Divulgação