Rações: equilíbrio entre performance e preço na aquicultura
Aquicultura

Rações: equilíbrio entre performance e preço na aquicultura

Especial Suplemento de Tecnologia para Aquicultura traz a visão de fornecedores e estudiosos do tema

30 de março de 2022

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Para um mercado sempre em busca de margens mais favoráveis, a tecnologia na nutrição animal pode representar uma grande aliada. De acordo com a assessoria técnica da diretoria de departamento do Instituto de Pesca (IP-APTA- -SAA), o processamento de rações com equipamentos de ponta permite qualidade em relação à mistura, moagem, extrusão e peletização, aplicação de líquidos (aditivos) em sistemas a vácuo e menor aquecimento nos processos de secagem, proporcionando desta forma um produto de qualidade nutricional e mais fácil opção de escolha para cada fase do ciclo produtivo ou desafio do momento.
 
“Os fatores citados acima já são reais e muito utilizados em rações de alta performance, em que o resultado técnico e a eficiência produtiva e econômica são objetivos do produtor, e não apenas o custo da alimentação”, adverte o corpo técnico do IP. Essa qualidade depende, no entanto, de fornecedores comprometidos com os resultados das fábricas de ração e, por consequência, dos produtores. 
 
Um exemplo desse perfil é a Andritz, multinacional austríaca com forte atuação no Brasil em máquinas para as diferentes etapas de fabricação de ração. “O futuro dos alimentos está associado a qualidade nutricional, alto desempenho e performance produtiva, aliados à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Com as novas formulações de nutrientes, aprimoramento genético, e novas tecnologias nos processos e equipamentos de produção de alimentos completos ‘premium’ para aquafeed , buscamos melhores taxas e conversão com linhas de processo de alta capacidade que eliminam o desperdício e produzem alimentos para todas as fases de crescimento e engorda”, diz André Mello, Gerente de Negócios Aquafeed e Petfood.
 
Matérias-primas e tecnologia em alta
 
Como apontam os especialistas do IP, o principal desafio do ano de 2021 foi conviver com o aumento do preço e a perda de qualidade da ração. “Uma questão que na verdade atingiu a todos os produtores do Brasil, já que o aumento dos preços das matérias-primas foi geral. As fábricas precisaram fazer ajustes nas fórmulas e a perda da qualidade da ração foi observada no campo.”
 
Considerando o aumento no custo de produção, os especialistas do órgão sugerem que a eficiência produtiva diminuiu por conta da perda de qualidade das rações e preços do peixe estáveis, com o que muitos pequenos produtores pararam de produzir. A Raguife foi uma das empresas que procurou reagir sem diminuir a qualidade das rações comercializadas.
 
“A formulação das rações acaba sendo ajustada com a inclusão de ingredientes alternativos, que auxilia nesse período e permite aos animais não serem prejudicados com a perda da performance zootécnica”, disse Felipe Georges Ambar do Amaral, sócio-diretor da empresa, ao site da Seafood Brasil. 
 
O movimento deixa a competição mais acirrada no ramo de nutrição para carcinicultura, onde a Samaria Rações tem grande protagonismo. Depois de consolidar a marca no segmento, a empresa procura aumentar ainda mais o volume produtivo. “Começamos o ano de 2022 dobrando a capacidade produtiva de rações para camarões. Em fevereiro, implantamos uma nova linha completa de peletizadora, moinhos e demais equipamentos importados da Dinamarca”, declara o empresário e diretor do Grupo Samaria, Cristiano Maia.
 
 
O Especial Suplemento de Tecnologia para Aquicultura traz a visão de fornecedores e estudiosos do tema, com enfoque em alguns dos conceitos da indústria 4.0 e pode ser lido na Seafood Brasil #42 que está disponível aqui.
 
Créditos: Divulgação
 
 
 
 

 
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