5 Perguntas a Gustavo Bozano, novo CEO do Grupo GenoMar Genetics
Aquicultura

5 Perguntas a Gustavo Bozano, novo CEO do Grupo GenoMar Genetics

Gustavo Bozano passou uniu seu gene ao do Grupo GenoMar Genetics desde 01 de maio

06 de agosto de 2024

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Gustavo Bozano é daquelas pessoas que carregam em seu DNA o gene e a visão de quem quer vencer. E, para entender essa genética, é só analisar sua trajetória na aquicultura até os dias de hoje. 
 
Desde que iniciou sua carreira no setor, todas as experiências de Bozano o ajudaram a ter uma visão global sobre esse mercado e assim, estar sempre pronto para grandes oportunidades em sua jornada - em seus mais de 30 anos de trajetória, ele ocupou diversos cargos técnicos, gerenciais e de liderança na Mcassab, Grupo InVivo e AquaLagus Consultoria, por exemplo.  
 
No entanto, em 2024, o gene vitorioso de Bozano o levou ao ponto mais alto de sua cadeia profissional: ele recebeu o convite da GenoMar Genetics para assumir, no dia 01 de maio, como CEO do grupo no lugar de Alejandro Tola Alvarez – agora, novo Diretor Executivo de Não-Salmonídeos na Blue Future Holding.
 
Neste bate-papo, Bozano revela como vai emprestar seu gene vencedor para a GenoMar Genetics e aponta como a genética é o caminho para a cadeia produtiva de tilápia conquistar mais e mais vitórias. 
 
Seafood Brasil 1) Como foi receber o convite para ser o novo CEO do Grupo GenoMar Genetics? Em sua avaliação, qual a contribuição que seus mais de 30 anos de experiência na indústria aquícola brasileira contribuíram para este momento?
 
Gustavo Bozano: Receber o convite foi um grande privilégio. A empresa buscava alguém que tivesse uma formação técnica e conhecimento de toda a cadeia produtiva de aquicultura, além de uma visão global sobre o mercado, o negócio de tilápia e a aquicultura no Brasil e no mundo.
 
A forma eclética como eu tenho trabalhado durante minha carreira, contribuiu para a proposta de ser o CEO do grupo no mundo. Em 30 anos na área, pude atuar como consultor de diversas empresas em diferentes áreas da aquicultura: produção de formas jovens, engorda e processamento de tilápias, além de empresas de nutrição como fabricantes de ração e de aditivos nutricionais. 
 
Também sou engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado em ciência animal pela USP, tenho especialização em estratégia de negócios pela Universidade de La Verne e ainda ministrei aulas como professor de MBA em agronegócio da ESALQ/USP. Ou seja, tudo contribuiu para este convite. 
 
SB 2) Quais são os maiores entraves que você espera enfrentar como CEO da GenoMar Genetics e o que você pretende fazer para contorná-los?
 
GB: O grande desafio da produção aquícola é a questão da bioseguridade. Com toda a pressão ambiental, obstáculos sanitários e mudanças climáticas que existem hoje no Brasil e no mundo, é um desafio diário entregar a melhor genética em um produto que seja o melhor e o mais seguro para os nossos clientes. 
 
Para isso, a empresa, há algum tempo, vem trabalhado em protocolos de biosseguridade completos. Hoje, todas as nossas unidades passam por controles sanitários que foram desenhados para que tenhamos o máximo possível de segurança. Exemplo: um caminhão (e o caminhoneiro) que sai para a entrega de animais em um cliente, não pode voltar para dentro de uma unidade nossa sem 2 dias de vazio sanitário.
 
SB 3) Como você avalia o atual momento da tilápia no Brasil e no mundo? Sendo referência em genética de tilápia, como a GenoMar Genetics pretende usar a tecnologia para contribuir com a tilápia para que ela evolua cada vez mais globalmente?
 
GB: Estamos em um momento de produção de definições em relação aos pacotes tecnológicos e sistemas de produção. Sabemos que as pressões sanitárias serão cada vez mais intensas, assim como as mudanças climáticas, o que traz a necessidade de nos adaptarmos cada vez mais. E neste caso, não há dúvidas que a genética é uma ferramenta fundamental que melhora ou atenua essas situações. 
 
Hoje, por exemplo, nós temos uma nutrição adequada no Brasil para a aquicultura, bem como sistemas de produção que têm sido ajustados em função dessas novas demandas sanitárias. Porém, na tilapicultura, ainda não damos a atenção necessária à genética, ainda mais se comparada à produção de outras carnes. Por isso, temos o objetivo de usar nosso conhecimento e tecnologia genética para melhorar o desempenho dos animais, índices zootécnicos e também a resistência às doenças. É dessa forma que nós conseguiremos contribuir para a melhoria da eficiência econômica na produção da tilápia de forma contínua. 
 
Quer ler a entrevista completa? Clique aqui para conferir a seção "5 Perguntas" na Seafood Brasil #54! 
 
Créditos da imagem: Divulgação

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