Brasil amplia em quase 60X receita com exportação de polvo no 1º tri

O Brasil ampliou em 5.915,3% - ou quase 60 vezes – o valor faturado com a exportação de polvo no primeiro trimestre de 2021, de acordo com os dados divulgados pelo Painel do Pescado, com base em informações do ComexStat. Para isso, os exportadores do molusco no País - um segmento pouco explorado - obtiveram US$ 582.939 com as vendas externas. 

 

Foram negociadas 123,592 toneladas de polvo no primeiro trimestre de 2021, uma expressiva expansão, de 13.104,3%, em relação ao mesmo período de 2020, ainda que o pescado tenha sido vendido com um preço médio inferior no comparativo ao ano passado, sendo de US$ 4.717 por tonelada. 

 

O polvo ocupa o nono lugar na relação de pescados mais exportados pelo Brasil no primeiro trimestre, período em que o País obteve receita de US$ 48.991.084 com um volume de 10.307 toneladas com todos os itens. 

 

A relação é liderada por “outros pescados”, sendo completada, respectivamente, por atuns e afins, lagostas, subprodutos, pargos, tilápias e corvinas, todas elas responsáveis por alcançar ao menos US$ 1,7 milhão em receita de exportação no primeiro trimestre de 2021. 

 

O aumento da receita da exportação de atuns e afins e das lagostas chamou a atenção no período, com expansão de 48,8% e 21,6%. Já o atum perdeu 11,4% em valor exportado, enquanto a lagosta registrou aumento de 26,8%. 

 

No sentido oposto, as maiores perdas de valor exportado entre os dez principais pescados pelo Brasil foram as de tubarões e raias (34,3%), sardinhas e sardinelas (21,7%) e corvinas (19,1%). 

 

As informações foram compiladas pelo Painel do Pescado, uma plataforma de automação de dados desenvolvida com a tecnologia Jubart.

 

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