Brasil já é o quarto maior produtor mundial de tilápia, diz PeixeBR; veja mapa da piscicultura
Piscicultura brasileira cresceu 8% em 2017
27 de fevereiro de 2018
A expansão em São Paulo e Paraná, a recuperação produtiva em Minas Gerais e transição de pólos produtivos no Nordeste (do Ceará para a Bahia) foram determinantes para o crescimento de 8% da piscicultura em 2017, segundo o Anuário da Piscicultura Brasileira 2018, lançado pela PeixeBR em 19 de fevereiro.
O resultado mostra uma aceleração mais acentuada da atividade frente ao ano anterior, quando a estiagem seguiu derrubando a capacidade dos reservatórios desde 2015. “Minas Gerais está se recuperando, pois voltou a chover, e os produtores do Castanhão migraram para a região de Paulo Afonso, na Bahia”, conta Francisco Medeiros, presidente da entidade.
O volume total produzido no País foi de 691,7 mil toneladas, patamar que gerou uma receita de R$ 4,7 bilhões, de acordo com a PeixeBR. A entidade cruza informações dos produtores associados (50% do mercado) e secretarias regionais ligadas à atividade com informações comerciais de fornecedores da cadeia produtiva, como alevinos, ração, premixes e outros.
A tilápia foi protagonista, com 357,6 mil toneladas cultivadas no ano passado, desempenho 13% maior que em 2016. O dado coloca o Brasil na quarta posição mundial da tilapicultura, atrás da China, Indonésia e Egito. No ano passado, a espécie alcançou a maior participação na piscicultura nacional na comparação com grupos de espécies, acima dos peixes nativos (tambaqui, pacu, pirapitinga e híbridos) e de carpas e trutas.
O Paraná permanece na dianteira da tilapicultura, com 105,3 mil toneladas produzidas, à frente de São Paulo (66,1 mil toneladas) e Santa Catarina (32,9 mil toneladas). O Estado também lidera no cômputo geral das espécies, seguido por Rondônia, São Paulo, Mato Grosso e Santa Catarina.
Já os peixes nativos cresceram apenas 2% e Medeiros não vislumbra um aumento importante no próximo ano. “Vejo a tilápia com potencial de crescer 15% em 2018, mas os nativos não devem passar de 2%. Não houve grande avanço tecnológico para estas espécies”, diz Medeiros.
Veja o Mapa do Potencial Produtivo x Produção da Piscicultura em 2017, elaborado pela Seafood Brasil.
O resultado mostra uma aceleração mais acentuada da atividade frente ao ano anterior, quando a estiagem seguiu derrubando a capacidade dos reservatórios desde 2015. “Minas Gerais está se recuperando, pois voltou a chover, e os produtores do Castanhão migraram para a região de Paulo Afonso, na Bahia”, conta Francisco Medeiros, presidente da entidade.
O volume total produzido no País foi de 691,7 mil toneladas, patamar que gerou uma receita de R$ 4,7 bilhões, de acordo com a PeixeBR. A entidade cruza informações dos produtores associados (50% do mercado) e secretarias regionais ligadas à atividade com informações comerciais de fornecedores da cadeia produtiva, como alevinos, ração, premixes e outros.
A tilápia foi protagonista, com 357,6 mil toneladas cultivadas no ano passado, desempenho 13% maior que em 2016. O dado coloca o Brasil na quarta posição mundial da tilapicultura, atrás da China, Indonésia e Egito. No ano passado, a espécie alcançou a maior participação na piscicultura nacional na comparação com grupos de espécies, acima dos peixes nativos (tambaqui, pacu, pirapitinga e híbridos) e de carpas e trutas.
O Paraná permanece na dianteira da tilapicultura, com 105,3 mil toneladas produzidas, à frente de São Paulo (66,1 mil toneladas) e Santa Catarina (32,9 mil toneladas). O Estado também lidera no cômputo geral das espécies, seguido por Rondônia, São Paulo, Mato Grosso e Santa Catarina.
Já os peixes nativos cresceram apenas 2% e Medeiros não vislumbra um aumento importante no próximo ano. “Vejo a tilápia com potencial de crescer 15% em 2018, mas os nativos não devem passar de 2%. Não houve grande avanço tecnológico para estas espécies”, diz Medeiros.
Veja o Mapa do Potencial Produtivo x Produção da Piscicultura em 2017, elaborado pela Seafood Brasil.
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