Carapitanga: investimento e ampliação para se manter entre os grandes
Aquicultura

Carapitanga: investimento e ampliação para se manter entre os grandes

Dona da marca Qualimar está entre os principais produtores de camarão do Brasil

29 de janeiro de 2024

Muitas são as iniciativas no Nordeste para manter a região entre as maiores produtoras de pescado nacional. E isso também inclui grandes empresas, como é o caso do Grupo Carapitanga, que está constantemente com novos investimento e ampliação.
 
Sergipe abriga quatro das 14 fazendas de camarão do Grupo Carapitanga espalhadas pelo Nordeste para a produção, processamento e fornecimento de camarão L. vannamei. A dona da marca Qualimar está entre os principais produtores de camarão do Brasil e colabora há mais de 20 anos para o desenvolvimento da atividade no País.
 
No Estado, as fazendas Sibra, Água Boa, Canaã e a Eco Shrimp, juntas, são responsáveis por mais de 500 toneladas de camarão em 2023. Para este ano, a estimativa de produção de todas as fazendas do Grupo é de 7 a 8 mil toneladas.
 
Apesar de localizadas no mesmo Estado, cada fazenda do Grupo apresenta suas especificidades, desafios e planos. Com sistemas de produção semi-intensivo e densidades que variam de 8m² no inverno a 15m² no verão, mantendo-se uma média de 10 m² na maior parte do ano, as duas unidades vizinhas localizadas em Itaporanga D’ajuda, Água Boa e Canaã passarão por um plano de unificação. 
 
Enquanto a Água Boa tem 60 hectares atualmente com produção anual estimada em 250 toneladas, a ampliação dará ao local mais 50 hectares. Por sua vez, a Canaã, que está exatamente ao lado, também tem cerca de 60 hectares e estimativa para de aproximadamente 250 toneladas por ano. Na Água Boa, como o próprio nome já apresenta, a boa produção é justificada por questões como qualidade da água e solo. Os mesmos pontos positivos são encontrados ainda na fazenda Sibra, uma das produções mais antigas do Grupo, construída no ano de 2002. “Com animais, que têm média de 10 a 12 gramas, a gente contempla a produção anual em média de 350 a 400 toneladas”, explica Thales Veríssimo, gerente de produção. 
 
Ampliação hoje e sempre
 
A maior parte do camarão que sai das fazendas de Carapitanga, em Sergipe, é comercializado fresco para os grandes mercados consumidores de Rio de Janeiro e São Paulo. Entretanto, quando a indústria necessita de um camarão específico, a produção também é possível. “Principalmente na Água Boa onde, pela condição do ambiente, da água e da energia, a gente tem aeradores que contribuem para levar o camarão a um tamanho maior e isso corresponde a cerca de 10 a 15% da produção anual”, diz Veríssimo. 
 
A ampliação deverá acontecer em breve entre Canaã e Água Boa, que por sua vez, vai se tornar a maior fazenda de Sergipe do Grupo Carapitanga. Atualmente, a fazenda Sibra, com 110 hectares, é quem lidera - no Nordeste, a maior fazenda do Grupo fica em Pernambuco, Atlântica, com 800 hectares. “Sergipe está numa condição de lugar bom, que aí favorece para que o desenvolvimento flua. Assim, de dois lados, tanto da produção quanto das obras, é simultâneo. No momento que a gente vai construindo, a gente já vai colocando também para operar”, fala Veríssimo.
 
Já na Bahia, a Maricultura São José, em Jandaíra, é um dos carros-chefes das produções do grupo. Única fazenda de L. vannamei da Carapitanga no Estado, a propriedade é a segunda maior com 450 hectares e 160 com produção estimada em 1.400 toneladas. “Os diferenciais da Maricultura São José é a qualidade da água, o clima quente na maior parte do ano e o corpo técnico especializado”, analisa o gerente de produção, Sérgio Galvão. 
 
Essa matéria faz parte da Capa da Seafood Brasil #51. Clique aqui e leia na íntegra.
 
Créditos: Seafood Brasil

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