Estudo indica que o e-commerce continua crescendo no Brasil
Modelo ainda não foi deixado de lado e deverá seguir como importante fonte de receita
08 de dezembro de 2021
O avanço da vacinação e a redução das restrições para conter a propagação do coronavírus devolveram o protagonismo no momento das compras às lojas físicas, mas o e-commerce ainda não foi deixado de lado e deverá seguir como importante fonte de receita, como indica um recente estudo da Kantar.
O levantamento Consumer Insights 2021, mostra que apesar de ter perdido um pouco de espaço para as lojas físicas após o avanço da vacinação, o e-commerce segue em ritmo de crescimento.
As promoções online exercem um papel importante para esse resultado. Elas foram aplicadas de forma agressiva principalmente no último trimestre de 2021, com um aumento de 10% em relação ao segundo trimestre do ano.
Compradores e canais
Todos os perfis de shoppers ganharam penetração no comércio eletrônico, porém os mais jovens (até 29 anos) e de classes mais altas (A/B) são os que mais contribuem para o crescimento do setor. Em relação às categorias mais procuradas pelos compradores digitais, destacam-se Higiene & Beleza (4,7% de penetração no terceiro trimestre de 2021), Commodities (2,9%) e Mercearia Doce (2,9%).
É importante ressaltar que o crescimento do comércio eletrônico é impulsionado por diferentes meios. O E-commerce Pure (opções nativas digitais), por exemplo, é onde os shoppers mais jovens (até 29 anos) têm sua maior representatividade. O meio de acesso se mantém estável e vem crescendo ao longo dos últimos seis meses.
Os canais Non Pure (opções digitais que também estão presentes no ambiente físico) e os aplicativos de entrega conquistaram mais penetração nos últimos três meses. Além disso, o levantamento identificou que as vendas por WhatsApp (que fazem sucesso entre o público acima de 50 anos) recuperaram compradores e retornaram a patamares semelhantes aos do final de 2020.
Créditos: Pixabay
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