Inflação do pescado fecha 2022 em 3,09%
Inflação geral acumulada do País no período foi de 5,79%
11 de janeiro de 2023
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta terça-feira (10/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a inflação do pescado fechou dezembro em 0,27%. Com isso, o IPCA do segmento no ano de 2022 ficou em 3,09%.
No acumulado dos últimos 12 meses, as maiores altas no pescado foram no peixe filhote (30,78%), na tainha (12,81%) e no salmão (10,97%).
Já a deflação no período foi vista em 5 espécies: pescada (4,18%), dourada (4,13%), palombeta (1,32%), tambaqui (0,64%) e pintado (1,68%).
Inflação geral
Conforme o IBGE, o IPCA geral de dezembro foi de 0,62%, 0,21 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,41%). Em dezembro de 2021, a variação havia sido de 0,73%. Com isso, a inflação geral acumulada em 2022 foi de 5,79%, abaixo dos 10,06% acumulados em 2021.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro. A maior variação (1,60%) e o maior impacto (0,21 p.p.) vieram de Saúde e cuidados pessoais, que acelerou em relação ao resultado de novembro (0,02%). A segunda maior contribuição, 0,14 p.p., veio de Alimentação e bebidas, que ficou com alta de 0,66%. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 56% do impacto total do IPCA de dezembro.
O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,66%) foi puxado pela alimentação no domicílio (0,71%). Destacam-se as altas do tomate (14,17%), do feijão-carioca (7,37%), da cebola (4,56%) e do arroz (3,77%). No lado das quedas, os preços do leite longa vida (-3,83%) caíram pelo quinto mês seguido, contribuindo com -0,03 p.p. no IPCA de dezembro.
Na alimentação fora do domicílio (0,51%), o lanche (1,10%) acelerou frente a novembro (0,42%), enquanto o resultado da refeição (0,19%) ficou abaixo do mês anterior (0,36%).
Créditos: Canva
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