Inflação do pescado foi 0,39% em fevereiro
Segmento acumula alta de 1,91% no ano e 3,88% nos últimos 12 meses
10 de março de 2023
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a inflação do pescado teve alta de 0,39% em fevereiro de 2023. O segmento acumula alta de 1,91% no ano e 3,88% nos últimos 12 meses.
No geral, o IPCA do mês foi de 0,84% e ficou 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,53%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%, abaixo dos 5,77% nos 12 meses anteriores. Em fevereiro de 2022, a variação havia sido de 1,01%.
Entre os pescado pesquisados pelo IBGE, a inflação foi vista principalmente nos valores da palombeta (1,54%), caranguejo (3,80%), salmão (1,20%), tainha (1,20%) e sardinha (0,93%).
Já a deflação de fevereiro foi registrada principalmente nas espécies de pescado cavala (-4,00%), peixe serra (-2,30%), peroá (-3,02%), dourada (-2,00%) e filhote (-1,48%).
IPCA foi de 0,84% em fevereiro
Com o IPCA geral de fevereiro fechando em 0,84%, o IBGE destaca que dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no mês. A exceção foi Vestuário (-0,24%), com queda pelo segundo mês consecutivo. O maior impacto (0,35 p.p.) e a maior variação (6,28%) no índice do mês vieram de Educação.
Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro, contribuindo com 0,16 p.p. e 0,13 p.p, respectivamente. Já Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior. Os demais grupos ficaram entre o 0,11% de Artigos de residência e o 0,98% de Comunicação.
O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,16%) foi influenciado pela desaceleração da alimentação no domicílio (de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro). Houve queda mais intensa nos preços das carnes (-1,22%) e recuos na batata-inglesa (-11,57%) e do tomate (-9,81%), que haviam tido alta de preços em janeiro (14,14% e 3,89%, respectivamente). O destaque em alta foi o leite longa vida (4,62%), cujos preços voltaram a subir após 6 meses consecutivos de quedas.
A variação em alimentação fora do domicílio (0,50%) ficou próxima à do mês anterior (0,57%). Enquanto a refeição (0,38%) teve variação idêntica à de janeiro, o lanche desacelerou de 1,04% para 0,57%.
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