O novo MPA: Onde estávamos (e aonde vamos)
Artigo escrito por André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), está disponível no Anuário Seafood Brasil #50
08 de novembro de 2023
Este artigo foi escrito por André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), para o Anuário Seafood Brasil #50.
Com o bom humor habitual, nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou num discurso recente dizendo que “se peixe desse na terra, não veria problema em deixar o tema no Ministério da Agricultura.” Ao recriar a pasta dedicada à Pesca e Aquicultura, em janeiro deste ano, ele formaliza a ideia segundo a qual abrigando sozinho 12% das reservas de água doce do planeta e tendo um litoral de aproximadamente 8,5 mil quilômetros, não é possível que o Brasil ainda não seja a potência mundial na produção de pescados que poderia ser, caso dedicasse mais energia as suas águas.
A recriação do Ministério, portanto, tem esse objetivo claramente traçado. Ele existe para desenvolver a aquicultura, estruturar a pesca artesanal, reconstruir a estatística pesqueira e a pesquisa, de forma a impulsionar a captura e o cultivo de forma sustentável além, é claro, de apoiar e fomentar a indústria pesqueira.
O grande desafio deste primeiro ano é justamente reconstruir o Ministério. Ele fora reduzido ao tamanho de uma secretaria nacional num governo que defendia abertamente a não intervenção do Estado sobre o domínio econômico, onde o setor pesqueiro está incluído. Isso significa que havia déficit de pessoal, orçamento notoriamente reduzido e alguns programas à beira da paralisação – como o subsídio ao óleo diesel, para ficar num só exemplo.
Clique aqui e leia o artigo na íntegra no Anuário Seafood Brasil #50.
Créditos da imagem: Adriana Lima
André de Paula, Anuário Seafood Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, MPA