Pescados: do consumo tradicional a novos nichos nos supermercados
Varejo

Pescados: do consumo tradicional a novos nichos nos supermercados

Nichos se despontam dentro de algumas categorias de alimentos e vêm chamando a atenção no varejo alimentar

22 de novembro de 2023

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Por Marcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) para o Anuário Seafood Brasil #50.
 
É comum encontrar nos supermercados ao menos algum tipo de pescado: congelado, filetado, frescos, em conservas e até pratos preparados como o tradicional bolinho de bacalhau. No entanto, o que vem chamando a atenção são aqueles nichos que se despontam dentro de algumas categorias de alimentos e que quando caem no gosto do consumidor (e cabem no seu bolso), passam a estar cada vez mais presentes na cesta de abastecimento dos lares. E dentro desta ótica, os pescados estão entre eles. 
 
Hoje, independente da época do ano - ainda que diante de um consumo menor do que a alta impulsionada pela Semana Santa, não é incomum encontrar nos supermercados os pescados e frutos do mar congelados, frescos, em conservas. Da mesma forma, tem se tornado comum encontrar um outro nicho que emergiu timidamente nos supermercados, mas que aponta para um consumo promissor: os pratos prontos da culinária japonesa.
 
Neste cenário, saltam aos olhos as lojas que carregam um conceito de experiência de consumo completa, com serviços e conveniência para o consumidor tanto no canal físico, quanto no varejo digital. 
 
 
Créditos da imagem: Divulgação/ABRAS
 
Nesse mar de novidades, há uma ampla variedade de pratos que tem como ingrediente principal o pescado fresco: sushi rolls, sashimis e temakis - todos feitos com diferentes técnicas e sabores, sendo assim uma grande paixão dos admiradores de peixe fresco. E para algumas empresas, essa comodidade combinada com o frescor e sabor dá um bom negócio.
 
E se dá negócio é porque as empresas têm uma forte relação de parceria com a cadeia de fornecedores para haver maior previsibilidade, ou seja, para evitar rupturas. As dinâmicas negociações comerciais demandam, além de constância no abastecimento, uma padronização que passa pelos cortes e pelo frescor que o prato demanda – sem descuidar dos aspectos socioambientais da cadeia produtiva do pescado. 
 
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Créditos: Canva

 

 
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