PPM 2024: Piscicultura brasileira salta 10,3% em 2024
Segundo o IBGE, a atividade resultou em um valor de produção de R$ 7,7 bilhões, crescimento de 15,8% em relação ao ano anterior
18 de setembro de 2025
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Em 2024, a piscicultura brasileira apresentou um aumento de 10,3%, chegando a 724,9 mil toneladas, o que resultou em um valor de produção de R$ 7,7 bilhões, crescimento de 15,8% em relação ao ano anterior. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (18).
Conforme o IBGE, esse aumento dos peixes de cultivo foi impulsionado principalmente pelas Regiões Sul (12,4% ou 28,1 mil toneladas a mais) e Sudeste (19,9%, incremento de 23,2 mil toneladas), que são, justamente, primeira e segunda maiores Regiões na piscicultura.
O Sul lidera desde 2016, produzindo atualmente 35,2% do total nacional. Na sequência vem Sudeste (19,3%) que, com o incremento supracitado, assumiu a segunda posição que era do agora terceiro, Nordeste (17,5%). O Norte aparece em seguida, com 16,5% da produção nacional, e o Centro-Oeste representa 11,5%, este último sendo o único a apresentar queda em sua produção.
O Paraná tem sido, desde 2016, o principal produtor em nível estadual, e registrou, em 2024, o maior aumento quantitativo de sua série histórica. Com um incremento de 14,0%, representa atualmente 27,0% do total nacional. Na sequência, São Paulo, que apresentou aumento de 9,5 mil toneladas, originou 9,7% da produção nacional e se manteve como segundo colocado.
Minas Gerais mostrou com seus resultados o segundo maior aumento absoluto estadual, e as 13,2 mil toneladas a mais, em 2024, o colocaram como terceiro maior produtor (8,4%), lugar anteriormente ocupado por Rondônia, que atualmente origina 8,2% do cultivo brasileiro.
Tilápia em alta
O peixe mais produzido no Brasil, desde o início do levantamento da piscicultura, é a tilápia. Em 2024, sua produção correspondeu a 68,9% do total de peixes, um aumento de 12,8% em relação ao ano anterior, resultando em 499,4 mil toneladas.
Carcinicultura
A carcinicultura brasileira alcançou um novo recorde em 2024, atingindo a marca de 146,8 mil toneladas. Esse volume representa um crescimento de 15,2% em relação ao ano anterior. O valor de produção também registrou um aumento de 16,3%, totalizando R$ 3,1 bilhões.
Ostras, vieiras e mexilhões
Já a malacocultura brasileira (ostras, vieiras e mexilhões) alcançou 9,56 mil toneladas em 2024, um aumento expressivo de 21,7% em relação ao ano anterior. Esse crescimento representa uma recuperação, visto que a produção de 2023 foi afetada por intensas chuvas. Em termos de valor, o setor gerou R$ 119 milhões, um incremento de 37,0% em comparação com o período anterior.
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Créditos da imagem: Seafood Brasil
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