PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional
Aquicultura

PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional

Região Sul concentra quase metade da produção de pescado, com para Paraná sendo responsável por 38,2% do total brasileira

22 de setembro de 2025

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A produção de tilápia continua sendo o principal motor da piscicultura brasileira, respondendo por 68,9% de todo o pescado produzido no país em 2024, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE. O volume alcançou 499,4 mil toneladas, o que representa um crescimento de 12,8% em relação a 2023 - saiba mais sobre om panorama da piscicultura brasileira clicando aqui. 

Neste contexto, quase metade dessa produção (47,5%) vem da Região Sul, com destaque para o Paraná, líder nacional no cultivo da espécie. O Estado respondeu por 190,5 mil toneladas, equivalentes a 38,2% da produção brasileira, com a tilápia representando impressionantes 97,5% do pescado produzido na região. Ainda em 2024, a produção paranaense teve um salto de 14,7%.

Na segunda posição aparece São Paulo, responsável por 13,4% da produção nacional, após registrar um crescimento de 18,2% no ano. Já Minas Gerais ocupa o terceiro lugar, com 11,7% do total brasileiro, impulsionado principalmente pela expansão no cultivo de tilápia — 13 milhões dos 13,2 milhões de quilos adicionais vieram dessa espécie.


Crescimento dos peixes redondos

Depois da tilápia, os peixes redondos, que incluem tambaqui, tambacu e tambatinga, aparecem como segundo grupo mais produzido no Brasil. Em 2024, a soma dessas espécies atingiu 168,4 mil toneladas, ou 23,2% da produção nacional, registrando crescimento de 6,7%.

A Região Norte se mantém como principal produtora, respondendo por 62,3% do total, com destaque para Rondônia, que sozinha concentra 33,5% da produção nacional. No Estado, o tambaqui domina, representando 93,8% do pescado cultivado. Em seguida, aparecem Mato Grosso (16,3%), onde predominam o tambacu e a tambatinga, e o Maranhão (12,3%), cuja produção é mais equilibrada entre as três espécies.


Outras espécies ganham espaço

O grupo classificado como “Outros Peixes”, que reúne espécies como carpa, pintado, surubim, cachara, pacu, patinga e matrinxã, somou 57,1 mil toneladas em 2024. A Região Sul respondeu por 31,3% desse volume, enquanto Mato Grosso se destacou individualmente como o maior produtor estadual, com 19% do total, ou 10,9 mil toneladas.
 

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Créditos imagens: Seafood Brasil

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