Prime Seafood vai construir fábrica de processamento de atum e lagosta
São esperados 340 empregos diretos e 2.000 indiretos, com a ambição de ser a maior indústria do Nordeste desta atividade
07 de dezembro de 2021
A Prime Seafood, empresa nacional que atua na exportação de produtos de frutos do mar, pretende construir uma fábrica para processamento de atum e lagosta em Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
Na semana passada, a empresa contou à Seafood Brasil sobre a parceria com a Sea Delight e o International Pole and Line Foundation (IPNLF) para o lançamento do FIP Atum albacora-lage no Brasil.
A fábrica em Areia Branca terá cerca de 45 mil metros de área e será na beira do rio Apodi. A estimativa é que o empreendimento consiga processar 7.500 toneladas de pescado anualmente, com foco nas exportações, principalmente visando a reabertura do mercado Europeu. São esperados 340 empregos diretos e 2.000 indiretos, com a ambição de ser a maior indústria do Nordeste desta atividade.
"Capital do Atum no Rio Grande do Norte"
Em 2020, a cidade de Areia Branca foi reconhecida como a "Capital do Atum no Rio Grande do Norte". O município é o maior produtor estadual do pescado, responsável por 70% da atividade. Também é atualmente o maior exportador deste pescado no Rio Grande do Norte e o segundo maior do Nordeste.
A pesca do atum é muito importante para a economia da região. Tanto que o município foi escolhido no mês passado para sediar o Seminário Agronordeste – Fortalecimento da Pesca no Rio Grande do Norte que debateu ações de pesca no Estado. O evento foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Frente Parlamentar em Prol do Semiárido, com apoio da prefeitura de Areia Branca.
Com foco na promoção e articulação de todo o segmento de pesca ao mercado exportador aliado às práticas de segurança alimentar, sanitária e navegação, o evento contou com a presença de diversas entidades representativas de pescadores e lideranças governamentais, entre elas o secretário nacional de Pesca e Aquicultura, Jorge Seif Jr. e o superintendente do Mapa/RN, Roberto Papa.
Na ocasião, como informou o portal do município, a prefeita Iraneide Rebouças havia dito que pretendia implantar no região a indústria do beneficiamento do atum. Segundo a prefeita, o local tem escala, produção e fluxo comercial. “Ajudem-nos a viabilizar esse empreendimento. Isso é importante para o Rio Grande do Norte e para o Brasil. Afinal, estamos tratando de um produto de interesse internacional crescente e de alto valor agregado”, destacou.
Créditos: Pixabay
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