Produção global de farinha e óleo de peixe inicia 2025 em alta
Aquicultura

Produção global de farinha e óleo de peixe inicia 2025 em alta

Farinha de peixe produzida em janeiro de 2025 foi de 75% superior a 2024. Já o óleo de peixe teve um aumento de 71%

02 de abril de 2025

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O início de 2025 trouxe um forte crescimento para a produção global de farinha e óleo de peixe. Segundo relatórios de inteligência de mercado da International Fishmeal and Fish Oil Organisation (IFFO), a produção total de farinha de peixe em janeiro de 2025 foi cerca de 75% superior à do mesmo período de 2024. Dentro deste contexto, em resumo, o aumento expressivo foi impulsionado principalmente pelo Peru, que registrou um salto de 300% na produção. No entanto, outros países, como Chile, Estados Unidos, Espanha e algumas nações africanas, também apresentaram crescimento no setor.

Já no segmento de óleo de peixe, o cenário também foi positivo. Em síntese, a produção global em janeiro de 2025 aumentou 71% em relação ao ano anterior, novamente com o Peru liderando a expansão. Aqui, é importante lembrar que exceto pelos países do norte da Europa, todas as demais regiões relataram crescimento na produção.

Todos os dados foram obtidos a partir de estatísticas compartilhadas por membros da IFFO em Chile, Dinamarca, Ilhas Faroé, Islândia, Costa do Marfim, Maurício, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos, Peru, África do Sul e Espanha, que representam aproximadamente 40% da produção global de farinha de peixe e 50% da produção de óleo de peixe.


Queda na produção de ração aquática na China

Em contrapartida, a China acabou registrando uma retração na produção e nas vendas de ração aquática em 2024. Conforme dados da China Feed Industry Association (CFIA), a produção de ração aquática caiu 3,5% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas domésticas diminuíram cerca de 10%.

Em resumo, esse declínio foi impulsionado por fatores como condições climáticas desfavoráveis para a aquicultura, preços baixos na porteira das fazendas e tentativas dos produtores de reduzir custos limitando o uso de ração composta. Por outro lado, a produção de ração para suínos, que também utiliza farinha de peixe, teve uma queda de 3,9% no mesmo período devido à menor oferta de suínos e redução na produção de carne suína.

Por fim, até a retomada da temporada de pesca, prevista para setembro de 2025, a estimativa é que a maior parte da matéria-prima utilizada pela China para a produção de farinha e óleo de peixe venha de peixes congelados e importações, como as sardinhas, por exemplo.


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Créditos imagem: Patense Divulgação 

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