Sanidade na aquicultura: dores do crescimento
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Sanidade na aquicultura: dores do crescimento

Confira a reportagem completa no Especial Suplemento de Tecnologia para Aquicultura

31 de março de 2022

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Nos últimos anos, o setor notou a expansão de doenças emergentes, principalmente em razão dos efeitos da expansão da tilapicultura por todo o País, conforme indica a Assessoria Técnica da Diretoria de Departamento do Instituto de Pesca (IP-APTA-SAA).
 
“O aumento da produção de tilápia, a maior proximidade entre as propriedades rurais e a utilização de espaços próximos nos reservatórios de hidrelétricas contribuem para o aumento de enfermidades.” As grandes empresas do segmento já fizeram a implantação de rígidos programas de sanidade aquícola, o que deveria ser universalizado.
 
O aumento de desafios sanitários contribui para a chegada de empresas estrangeiras já bem posicionadas em outras cadeias aquícolas. É o caso da Pathovet, empresa chilena de biotecnologia que passou a operar no Brasil em maio de 2021 e traz toda a bagagem de lidar com as doenças do salmão com o uso da biotecnologia na detecção de patógenos e definição de indicadores biológicos observados nos peixes durante a interação com o interno.
 
“Com o background adquirido na indústria do salmão, entendemos como estão surgindo novas necessidades tecnológicas. É importante não só diagnosticar rápido e de maneira tecnicamente confiável, mas também proporcionar uma plataforma de serviços tecnológicos para a indústria”, aponta o diretor de serviços técnicos da Pathovet do Brasil, o veterinário e mestre em Desenvolvimento Agrário Hugo Roa.
 
Vacina por imersão
 
O controle dos desafios sanitários também exige superar desafios relativos à própria aplicação de produtos veterinários. A vacinação peixe a peixe durante as fases iniciais é um deles e a Hipra, outra multinacional recémchegada ao Brasil, dedica-se a implantar por aqui uma alternativa eficaz para a imunização completa de toda a criação, da alevinagem ao peixe gordo.
 
A partir da contratação de especialistas brasileiros, como o biólogo João Felipe Moutinho Sant`Anna, a empresa espanhola desenvolveu um programa anual de vacinação completo para responder aos principais patógenos da tilapicultura. Para peixes a partir de 0,5 gramas na fase de alevinagem, a Hipra desenvolveu uma vacina por imersão para evitar a manipulação manual ou mecânica dos animais. Já para juvenis a partir de 30 gramas, a empresa opera também com a vacina injetável.
 
Confira a reportagem completa no Especial Suplemento de Tecnologia para Aquicultura que traz a visão de fornecedores e estudiosos do tema, com enfoque em alguns dos conceitos da indústria 4.0 na Seafood Brasil #42 que está disponível aqui.
 
Créditos: Acervo Seafood Brasil
 
 

Hipra, Hugo Roa, IP-APTA-SAA, João Felipe Moutinho Sant`Anna, Pathovet do Brasil

 
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