Sockeye bate recordes na safra de salmão selvagem do Alaska
Pesca

Sockeye bate recordes na safra de salmão selvagem do Alaska

Keta e coho ficaram abaixo do esperado. Já a captura de salmão rosa e rei foi considerada boa e ficou próxima ao estimado

23 de outubro de 2019

A safra de salmão selvagem no Alasca fechou a temporada com mais de 200 milhões de peixes capturados, o que é equivalente a 94% do projetado no início pelo Departamento de Pesca do Alaska (ADF&G). O sockeye bateu recordes, enquanto keta e coho ficaram abaixo do esperado. Já a pesca de salmão rosa e chinook foi considerada boa e ficou próxima ao estimado. A atualização final da safra de salmão selvagem é feita pelo McDowell Group para a Alaska Seafood Marketing Institute.
 
Conforme a agência, a safra deste ano é considerada a 8º maior registrada e dados indicam que algumas centenas de milhares de salmões adicionais serão geralmente capturados nas próximas duas semanas.
 
 
Sockeye em alta
 
As capturas de sockeye excederam o esperado em 33%, ou cerca de 14 milhões de peixes. A colheita de 2019 foi de 55 milhões de peixes, considerada a quarta maior já registrada, medida pelo número de peixes. A Baía de Bristol foi responsável por 78% do total. O resumo da temporada de salmão de Bristol Bay da ADF&G descreve a colheita de 2019 como a mais valiosa já registrada e a segunda maior produção medida em libras desembarcadas.
 
Rosa próximo ao esperado
 
A agência indica que cerca de 91% da produção esperada de salmão rosa foi alcançada com aproximadamente 125 milhões de peixes. O número representa a oitava maior safra já registrada. A PWS contribuiu com a maioria das regiões em 38% do total, a captura de Kodiak representou 26%. Já a AK Pen.Ilhas Aleutas e Sudeste representaram 16% do acumuldado, enquanto outras regiões do Alasca compuseram os 4% restantes.
 
Baixas de chinook, keta e coho
 
A captura de chinook teve quase 255.000 peixes, o que é um pouco maior que 2018, mas considera uma das mais baixas desde 1975. O sudeste contribuiu com 63% do total e Bristol Bay foi o segundo maior produtor, com 13%. Outras áreas do Alasca, incluindo AK Pen. Ilhas Aleutas (11%) e PWS (7%) totalizam os 6% do restantes das capturas.
 
Já a produção de keta foi de quase 12 milhões a menos de peixes do que o previsto, totalizando 59% da projeção. E as capturas de coho também decepcionaram, foram cerca de 25% em relação à colheita prevista de 4,6 milhões de peixes.
 
A atualização semanal da agência usa o número de peixes como a principal medida do volume da pescaria. Segundo ela, agora é preciso analisar a os números de  2019 se compara em termos de peso total. O peso médio por peixe pode variar de ano para ano. Por exemplo, o sockeye médio de Bristol Bay pesava entre 5,1 e 6,0 libras na última década. e o PWS rosa teve uma média de 2,8 a 3,9 libras no mesmo período.
 
Créditos da imagem: Barbara Jackson/Pixabay

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