Tocantins registra alta de 31% na piscicultura e mira o Top 5 nacional
Aquicultura

Tocantins registra alta de 31% na piscicultura e mira o Top 5 nacional

Com destaque para o tambaqui, produção estadual ultrapassa 15 mil toneladas e projeta crescimento sustentável

25 de junho de 2025

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Segundo dados do IBGE divulgados no último dia 17 de junho, o Estado do Tocantins registrou um aumento de 31,63% na produção de pescado em 2024. Em resumo, a produção total ultrapassou 15 mil toneladas, com o tambaqui liderando a lista e representando 48,5% do volume produzido, seguido pelo tambacu e tambatinga (25,7%), pintado e outras espécies amazônicas (12,4%), tilápia (4,3%) e demais peixes (9%).

Atualmente ocupando a 17ª posição no ranking nacional, com os resultados atuais, o Tocantins tem o objetivo de se consolidar entre os cinco maiores produtores do País até 2027, impulsionando a piscicultura do Estado de forma sustentável.

Em resumo, os números do Tocantins divulgados pelo IBGE vão ao encontro de um levantamento feito pelo Sepea em março deste ano, quando houve um retrato do consumo do pescado no Sul e Sudeste do Estado – leia mais aqui.

Apoio aos pescadores e produtores

De acordo com as autoridades do Estado, o crescimento é fruto de políticas públicas voltadas ao setor com atenção especial ao desenvolvimento econômico, equilíbrio ambiental e respeito às comunidades locais. Segundo Rodrigo Ayres, secretário da Pesca e Aquicultura, "os números evidenciam o momento sólido e consistente da piscicultura tocantinense".

Entre 2023 e 2024, o aumento de 3.657,56 toneladas refletiu a marca de 15 mil toneladas de pescado produzidos, com destaque para a diversidade de produção, com relevância para o tambaqui, tambacu e pintado amazônico na matriz produtiva estadual. “A tilápia, por sua vez, vem crescendo de forma estratégica e planejada, incorporando-se gradualmente à matriz produtiva estadual sem perder de vista as especificidades de nosso território e o equilíbrio ecológico das bacias aquícolas”, completou o secretário.  

Expansão sustentável

Thiago Tardivo, diretor de Desenvolvimento da Aquicultura da Sepea, atribui os resultados à governança e organização da cadeia produtiva. “A diversificação de espécies, aliada ao trabalho conjunto entre poder público e setor produtivo, gera impactos positivos e sustentáveis”, destacou.

O avanço também é sustentado por uma rede robusta de instituições e programas, como o Trilha da Pesca e Aquicultura, que possibilita qualificação profissional, inovação tecnológica e fortalecimento das cadeias produtivas. Em resumo, essa aliança conta com parcerias com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Organização das Nações Unidas (ONU/PNUD), o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
 

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Créditos imagens: Canva

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