União da culinária nikkei: Marcelo Shiraishi defende negócios do setor
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União da culinária nikkei: Marcelo Shiraishi defende negócios do setor

Novo presidente da ABGJ, Shiraishi quer estreitar relacionamento com cadeia de suprimento e fortalecer os segmentos da gastronomia japonesa

17 de março de 2022

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A Associação Brasileira de Gastronomia Japonesa (ABGJ) tem um novo presidente, Marcelo Shiraishi é gestor administrativo do Ayzomê, uma pérola washoku - a culinária japonesa tradicional - em São Paulo. Apesar da proposta do restaurante ser um resgate aos princípios que norteiam os pratos japoneses, o marido da chef e embaixadora da culinária japonesa Telma Shiraishi quer imprimir à entidade uma visão plural. “Cada restaurante terá um papel fundamental na gastronomia japonesa e cada um fará seu serviço”, pontua.

 
Entre os quatro principais objetivos da entidade sob a gestão de Shiraishi está a aproximação com a cadeia de suprimentos, na qual o pescado tem papel preponderante. Frequentemente, os peixes e frutos do mar representam mais da metade do custo de mercadoria vendida por esses estabelecimentos, o que torna a relação com os fornecedores tão indispensável quanto sensível.
 
Em tom ao mesmo tempo conciliador e exigente, Shiraishi sinaliza disposição para construir uma nova fase nessa relação, com uma conversa franca sobre preços, padronização, origens e qualidade. “Em reunião que fizemos na Fiesp percebi que do lado do pescado dá para fazer um trabalho muito bonito”, conta. 
 
Confira a seguir a entrevista com Marcelo Shiraishi:
 
SF: Por que retomar o trabalho da associação?
 
MS: Estamos há quase dois anos em pandemia. Neste período, vimos muitos colegas do nosso setor, empresários muito sérios, fechando as portas. Um dos elementos que percebemos como de fundamental importância e que talvez tenha faltado era a questão da informação. Boa informação sobre tudo o que estava acontecendo.
 
Neste sentido, depois de um certo tempo, pensamos junto com a minha esposa o que poderíamos fazer. Um dos caminhos seria retomar esta associação de forma que o primeiro objetivo fosse reunir a todos para trocar informações - apenas em São Paulo, temos 1.000 restaurantes japoneses.
 
Confira a entrevista completa na Seafood Brasil #42 que pode ser lida aqui.
 
 
 

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