Consumo nos Lares Brasileiros avança 2,24% no bimestre
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Consumo nos Lares Brasileiros avança 2,24% no bimestre

Relatório da Abras indica que expansão da renda, redução da taxa de desemprego e continuação dos programas sociais impulsionaram resultado

26 de março de 2025

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O Consumo nos Lares Brasileiros, que tem indicadores deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) e abrangem todos os formatos de supermercados, registrou retração de -4,25% em fevereiro, em relação a janeiro, movimento sazonal típico do início do ano. No entanto, mesmo assim, quando olhado o acumulado do primeiro bimestre, o indicador registra alta de +2,24% e crescimento de +2,25% na comparação com fevereiro de 2024 – em resumo, os resultados têm a ver com a expansão da renda, redução da taxa de desemprego e continuidade dos programas sociais.

Segundo o relatório, nos 2 primeiros meses do ano, o orçamento das famílias é pressionado por despesas obrigatórias, como reajustes das mensalidades escolares, transporte, tributos etc. Além disso, fevereiro é mais curto e, como o Carnaval foi em março, foram pontos que influenciaram no desempenho mensal.    

“Apesar desse recuo pontual em fevereiro, o crescimento anual reflete fatores como o reajuste do salário-mínimo, recursos dos programas de transferência de renda e melhora do mercado de trabalho”, analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Já para os próximos meses, a tendência é que haja uma recuperação no poder de consumo do público. Afinal, a partir de março, novos estímulos devem reforçar a renda das famílias, como a liberação escalonada de R$ 12 bilhões via Saque Aniversário do FGTS e recursos do Programa Pé-de-Meia.

“Com esses recursos extras e a continuidade das políticas de transferência de renda, projetamos um desempenho mais favorável para o consumo até o fechamento do primeiro trimestre. A pressão inflacionária sobre os alimentos persiste, mas esses estímulos devem contribuir para sustentar o poder de compra das famílias”, conclui Milan.

Outros estímulos que ampliaram a renda disponível


Alguns outros fatores também contribuíram para o desempenho positivo no acumulado do ano:

--> Lote residual do Imposto de Renda: cerca de R$ 864,8 milhões (31/01).
--> Requisições de Pequeno Valor (RPVs) do INSS: R$ 3,9 bilhões foram destinados a aposentados e pensionistas, no bimestre.
--> Reajuste do salário-mínimo: a partir de fevereiro, o valor foi elevado em 7,5%, alcançando R$ 1.518,00, o que representa um incremento de R$ 106,00 no orçamento mensal dos trabalhadores.
--> Programas de transferência de renda direta: o Bolsa Família injetou R$ 27,61 bilhões no período e beneficiou 20,55 milhões de famílias, enquanto o Auxílio-Gás destinou R$ 575 milhões para 5,42 milhões de famílias, com repasse médio de R$ 106 por domicílio.


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Créditos imagem: Canva 

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