Custo alto com energia elétrica muda realidade de bares e restaurantes
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Custo alto com energia elétrica muda realidade de bares e restaurantes

Em pesquisa realizada pela Abrasel, 40% dos estabelecimentos não conseguiram reajustar preços em 2024

24 de outubro de 2024

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A Abrasel divulgou uma pesquisa que constata que um custo essencial para a operação de bares e restaurantes tem aumentado. Trata-se da energia elétrica, que por sua vez, tem pressionado a margem de lucro e colocado os empresários em situações em que eles precisam enfrentar outros desafios econômicos. Logo, esse aumento dificulta o repasse direto desses custos ao consumidor, o que afeta o equilíbrio financeiro dos estabelecimentos.

Em resumo, como a energia elétrica representa uma parcela significativa das despesas operacionais, muitos bares e restaurantes acabam buscando opções para reduzir o consumo, porém, sem comprometer a qualidade do serviço. “A energia elétrica é um insumo essencial. As cozinhas estão cada vez mais dependentes de energia, não só para refrigeração, mas também para o preparo dos alimentos”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

Outro ponto a ser ressaltado é que o aumento nos custos de eletricidade acaba impactando ainda a competitividade do setor, que já enfrenta despesas elevadas com alimentos e insumos. De acordo com a mesma pesquisa realizada pela Abrasel, 40% dos estabelecimentos não conseguiram reajustar os preços dos cardápios nos últimos 12 meses e, neste contexto, as variações das bandeiras tarifárias são um dos principais custos fixos enfrentados.

Por fim, a tentativa de repassar os aumentos de tarifas ao consumidor é complexa, justamente porque os preços mais altos podem reduzir o movimento dos estabelecimentos, levando os clientes a buscar opções mais econômicas. Neste ponto, o presidente da Abrasel aponta que uma possível solução seria a retomada do horário de verão, descartada pelo Governo Federal em 2024.

“Nos causou muita estranheza a decisão do governo de adiar a discussão sobre a volta do horário de verão para o ano que vem. Segundo estudos do próprio governo, isto traria uma economia, ainda que pequena. E nos ajudaria do lado da demanda, com um aumento de até 50% no fim do dia, que se traduziria em um robusto incremento mensal no faturamento, de cerca de 10%. Com isso, ficou difícil de entender a decisão de não voltar com o horário de verão já este ano”, aponta Solmucci.


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Créditos imagem: Canva

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