Inflação de março é a maior para o mês em 28 anos; pescado salta 0,87%
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Inflação de março é a maior para o mês em 28 anos; pescado salta 0,87%

Inflação de pescado em março também esteve acima da média do Índice Ceagesp

08 de abril de 2022

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a inflação do mês acelerou para 1,62%, 0,61 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 1,01% de fevereiro, essa é a maior variação para o mês de março desde 1994, período que antecedeu a implementação do Real. Já os valores do pescado saltaram 0,87% em março, na comparação com o mês anterior.
 
No período, as maiores altas do valor do pescado foram registradas no peixe filhote (4,56%), salmão (3,77%), tainha (3,50%) e cação (1,82%). Na variação acumulada do ano, a inflação do pescado ficou em 2,02%. Enquanto o indicador está em 3,69% na soma dos últimos 12 meses.
 
No ano, o IPCA geral do País acumula alta de 3,20% e, nos últimos 12 meses, de 11,30%, acima dos 10,54% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2021, a variação mensal foi de 0,93%.
 
Conforme o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março. A maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 p.p.) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,46%). Na sequência, veio o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 2,42% e 0,51 p.p. de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 72% do IPCA de março. 
 
Além deles, houve aceleração também nos grupos Vestuário (1,82%), Habitação (1,15%) e Saúde e cuidados pessoais (0,88%). O único com queda foi Comunicação, com -0,05%. Os demais ficaram entre o 0,15% de Educação e o 0,59% de Despesas pessoais.
 
Variação de pescado acima da média na Ceagesp
 
Na quarta-feira (6), o Índice Ceagesp, que mede a variação dos preços de uma cesta de cerca de 150 produtos comercializados no entreposto da estatal federal na capital de São Paulo, também revelou o salto de 4,89% em março. 
 
O pescado teve uma alta acima do índice, o influenciando diretamente, terminando o terceiro mês de 2022 com inflação de 5,61%. A principal alta se deu com os legumes, que subiram 9,43%, em média, enquanto a maior queda foi a das verduras (11,63%).
 
Entre os itens do pescado, as maiores altas foram da pescada (27,41%), da pescada-goete (25%), da sardinha fresca (23,01%), do cascote (16,83%) e do salmão (16,02%). Recuaram os preços da lula congelada (9,91%), da betarra (7,69%) e do namorado (7,27%). A avaliação é de que a aproximação do feriado religioso da Semana Santa tem contribuído para o aumento dos preços, assim como o custo do frete.
 
Créditos: Pixabay
 
 

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