Inflação do pescado alcança 2,37% em janeiro
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Inflação do pescado alcança 2,37% em janeiro

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta em janeiro, sendo destaque o grupo Alimentação e bebidas

09 de fevereiro de 2024

A inflação do pescado manteve-se em evidência no início de 2024, registrando um aumento de 2,37% em janeiro, conforme revelado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE. Em uma análise dos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de 4,33%.
 
Entre as flutuações de preços no período, destacam-se a deflação nas seguintes espécies: tainha (5,67%), palombeta (3,34%), e curimatã (0,58%). Em contrapartida, algumas espécies apresentaram inflações consideráveis, como dourada (7,62%), peroá (7,72%), e caranguejo (4,19%).
 
Pescado em 2023
 
Os dados do IPCA refletem uma trajetória de aumento nos preços do pescado em domicílio durante 2023. Um incremento de 0,83% foi registrado em dezembro, culminando em uma inflação acumulada de 3,45% ao longo do ano passado. A análise das 22 espécies de pescado revelou que 15 apresentaram inflação acumulada em 2023.
 
Cenário Geral 
 
O IPCA de janeiro foi de 0,42% e ficou 0,14 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (0,56%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,51%, abaixo dos 4,62% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2023, a variação havia sido de 0,53%. 
 
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. A maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou em relação ao resultado de dezembro (1,11%). Na sequência, destaca-se a alta de Saúde e cuidados pessoais (0,83% e 0,11 p.p.).
 
O grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 1,38% em janeiro, após subir 1,11% em dezembro. A alimentação no domicílio subiu 1,81%, influenciada pelas altas da cenoura (43,85%), da batata-inglesa (29,45%), do feijão-carioca (9,70%), do arroz (6,39%) e das frutas (5,07%).
 
A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,53%). Tanto o lanche (0,32%) como a refeição (0,17%) tiveram altas menos intensas que as registradas em dezembro (0,74% e 0,48%, respectivamente).
 
Créditos: Canva
 

 
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