Peixes Selvagens do Alasca: compromisso, qualidade e sustentabilidade
ASMI promove os pescados do Alasca, atendendo a importadores e distribuidores que buscam por alimentos com origem e qualidade
23 de dezembro de 2024
Os pescados selvagens do Alasca vêm ganhando espaço no mercado, despertando o interesse de indústrias e consumidores brasileiros pelas suas características únicas de qualidade, sustentabilidade e sabor. Pescados como a Genuína Polaca do Alasca, Black Cod, Bacalhau do Pacífico, Salmão e outros têm atraído nichos específicos e inúmeros consumidores. Aliado a isso, o suporte oferecido aos importadores de pescado pelo Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) tem sido crucial para abrir portas e ampliar a aceitação desse amplo portfólio de produtos no Brasil.
Sustentabilidade como diferencial
“O mercado brasileiro vive um momento de grande potencial e receptividade para os pescados do Alasca, com destaque especial para a Genuína Polaca do Alasca”, destaca Claudia Lecarnaque, consultora de marketing e negócios internacionais da River Global, empresa que representa a ASMI na América Latina.
Segundo ela, o consumidor brasileiro tem buscado opções que combinam qualidade e sustentabilidade, tendências que devem se intensificar em 2025. “As próximas gerações pensam mais no que comem, buscam o natural e o sustentável. Termos como 'selvagem' ainda são pouco compreendidos, mas 'natural' e 'sustentável' têm um apelo crescente”, complementa.
Um dos grandes apelos dos peixes selvagens do Alasca é justamente a sua origem sustentável. Guilherme Blanke, diretor da Noronha Pescados, ressalta que a sustentabilidade não é apenas um argumento comercial, mas também uma responsabilidade que atrai consumidores preocupados com o meio ambiente. “A gente vem trabalhando com o Alasca há muitos anos e sempre a sustentabilidade e saudabilidade são os principais pilares da campanha de marketing e o principal argumento para o consumidor”, diz.
A gerente de marketing da Frescatto, Lívia Cravo, reforça a importância desse compromisso ambiental. “O pessoal do Alasca faz um trabalho excepcional. Para a gente é importante saber que estamos trazendo um pescado que foi capturado dentro das normas, respeitando as cotas e o ecossistema local. A gente procura sempre trazer esses produtos porque eles têm um sabor proeminente que o brasileiro gosta e que os chefs valorizam muito”, fala.
Para Sérgio Costa e Sousa, vice-presidente do grupo Brascod, a qualidade dos produtos congelados a bordo é um diferencial fundamental que justifica o esforço. “Sou um defensor quando o produto é selvagem, capturado e processado a bordo. É um produto de altíssima qualidade”, explica. O método de congelamento a bordo, é uma prática padrão na pesca do Alasca, o que garante a preservação da qualidade e a segurança alimentar até que o produto chegue ao consumidor final. Além disso, esse processo agrega valor e reforça o apelo dos peixes selvagens, como a Genuína Polaca do Alasca, que, por sua vez, também se destaca pela sua versatilidade.
Lecarnaque, consultora de marketing da River Global, complementa, destacando que a Genuína Polaca do Alasca pode ser utilizada de diversas formas e em diversas receitas, o que a torna altamente atrativa tanto para distribuidores quanto para consumidores. “É um peixe muito versátil, pode ser transformado em bloquinhos, empanados, tirinhas… Esse é um dos motivos pelos quais acreditamos que esse pescado pode ganhar ainda mais espaço no varejo e alcançar mais famílias”, afirma.
E foi justamente essa versatilidade e qualidade que levaram a Brascod a escolher a Genuína Polaca do Alasca para o desenvolvimento de novos produtos. “É um produto selvagem e só quem prova percebe a qualidade. Acredito nele porque oferece uma relação qualidade-preço magnífica, e o consumidor brasileiro só tem vantagens, tanto na qualidade quanto no preço", conclui Sousa.
ASMI: Um apoio fundamental
O papel da ASMI tem sido crucial para a introdução, divulgação e promoção dos pescados selvagens do Alasca no Brasil, oferecendo para toda a cadeira, desde a importação até o consumidor final. Esse suporte ajuda a superar diversos desafios, desde regulatórios até a adaptação às preferências locais. “Nossa presença em eventos [por exemplo] é importante para conectar a cadeia produtiva aos mercados de toda a América Latina. Aqui, conseguimos alinhar expectativas com nossos parceiros e apresentar o potencial dos pescados do Alasca”, explicou Lecarnaque.
Para Blanke, este suporte é essencial também para educar o mercado sobre as vantagens dos produtos do Alasca. “São espécies que têm um diferencial e um preço um pouco mais alto, então é fundamental que o consumidor entenda as diferenças para justificar o desembolso. A ASMI dá o apoio e ajuda na divulgação do produto no ponto de venda.”
Segundo a gerente de marketing da Frescatto, existe a aceitação dos peixes selvagens do Alasca no Brasil, mas varia de acordo com o público-alvo e o produto. “Os grandes chefs valorizam muito esses produtos pela qualidade e sabor. O black cod, por exemplo, tem uma aceitação incrível entre chefs brasileiros que acompanham tendências internacionais”, comenta Cravo.
Ainda assim, defende que há um longo caminho para educar o consumidor final e ampliar o mercado para estes e outros produtos. “A falta de informação ainda é um desafio, com as ações da ASMI sendo fundamentais. Temos trabalhado em parcerias para fomentar o consumo e mostrar o valor desses produtos ao público brasileiro”, conclui.
Já Sousa reforça que a parceria com a ASMI é essencial, pois os negócios dependem de uma colaboração estreita entre toda a cadeia. “Temos que ter essa noção e manter uma ligação muito forte entre todos. Só assim conseguimos, no final, alcançar um bom resultado", afirma.
Futuro promissor
Unindo qualidade e sustentabilidade, os peixes selvagens do Alasca têm um potencial significativo de crescimento no Brasil e, para 2025, o foco será ampliar a presença desses pescados no mercado, com a maior ênfase em peixes brancos, como a Genuína Polaca do Alasca e outras espécies menos conhecidas. “O salmão do Alasca já é amplamente reconhecido, mas queremos abrir espaço para o peixe branco, que tem muita qualidade e um grande potencial no mercado brasileiro”, afirma a consultora de marketing e negócios.
A diversificação de produtos também é uma aposta para o próximo ano. Segundo Lecarnaque, a indústria tem a oportunidade de inovar ao incluir os peixes selvagens do Alasca em seus portfólios. “Quando a indústria decide fazer algo diferente e adicionar novos produtos, ela enriquece suas ofertas e atrai novos clientes. É um movimento estratégico que beneficia toda a cadeia”, conclui.
Logo, com a crescente valorização de produtos sustentáveis e de alta qualidade, os peixes selvagens do Alasca têm se mostrado uma alternativa competitiva no mercado brasileiro. A combinação de práticas sustentáveis, suporte estratégico da ASMI e o apelo por produtos naturais e com qualidade colocam esses pescados em destaque, sinalizando um futuro promissor tanto para a indústria quanto para os consumidores.
Créditos da imagem: Divulgação ASMI
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