Setor de food service bate recorde com R$ 62,4 bi em faturamento
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Setor de food service bate recorde com R$ 62,4 bi em faturamento

Alta no ticket médio impulsiona resultado, mas queda de 5% no tráfego preocupa setor, exigindo estratégias de adaptação

09 de setembro de 2025

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O setor de food service brasileiro alcançou um marco histórico no segundo trimestre de 2025, registrando R$ 62,4 bilhões em gastos, segundo dados da pesquisa Crest, realizada pela Gouvêa Inteligência e divulgada pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB). Esse é o maior faturamento já registrado para o período.

Apesar do avanço financeiro, em resumo, o setor enfrenta desafios importantes: o tráfego de consumidores caiu 5% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O crescimento do faturamento foi impulsionado principalmente pelo aumento do ticket médio, que subiu 7%, atingindo R$ 21,07 por transação. Em contrapartida, o número de transações caiu para 3 bilhões, a maior retração registrada nos últimos 18 meses.

“Nunca tivemos um gasto tão elevado, mas a queda no número de visitas indica um desafio estrutural para toda a cadeia de alimentação fora do lar”, afirma Ingrid Devisate, cofundadora e diretora-executiva do IFB.

Destaques regionais e por perfil de consumo

O levantamento mostra que a maioria dos segmentos apresentou retração, incluindo perfis de consumo mais acessíveis. O segmento premium de indulgência, no entanto, conseguiu registrar uma leve alta.

Regionalmente, o Sudeste voltou a apresentar queda no fluxo de consumidores, enquanto o Nordeste se destacou com crescimento, demonstrando resiliência do mercado local. Em termos socioeconômicos, em síntese, a Classe B foi a única que avançou, enquanto a Classe C caiu para o menor nível de participação em um segundo trimestre desde 2022.

Delivery segue em alta

Entre os canais analisados, o delivery continua sendo o destaque. No comparativo com 2024, o canal registrou crescimento de 11%, sendo também o único a apresentar aumento tanto em tráfego quanto em gasto médio no acumulado de 12 meses até junho de 2025.

O crescimento foi sustentado principalmente pelas classes B e C e pelas regiões Sudeste e Nordeste, com maior concentração de pedidos durante almoços e períodos noturnos.

“O consumidor está cada vez mais conectado e exigente. O delivery se consolidou como um canal estratégico e continuará sendo o motor de crescimento, desde que as empresas saibam equilibrar conveniência, preço e experiência”, destaca Devisate.
 

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Créditos imagens: Canva

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