Depois da Europa, camarão argentino ganha espaço nos EUA
Pleoticus muelleri, também capturado no Brasil, conquista o mercado norte-americano; fluxo de contrabando segue no Sul do País
10 de março de 2017
O Pleoticus muelleri, conhecido no Brasil como camarão vermelho, conquista cada vez mais espaço nos Estados Unidos, de acordo com um relatório publicado pela Urner Barry. Em apenas seis anos, a Argentina saiu de nenhuma exportação em 2010 para 17 milhões de libras (7,7 mil toneladas) em 2016.
Michael Ramsingh, autor do artigo (leia aqui na íntegra, em inglês), observa que a introdução do crustáceo de origem selvagem no cardápio da rede Red Lobster foi um dos fatores que promoveu o incremento. "Foi a primeira vez em anos que a cadeia de pescado adicionou qualquer tipo de camarão selvagem em suas ofertas", conta.
Outro impulso foi a escassez de camarões de cultivo no mercado norte-americano, principalmente vannamei, de grandes tamanhos. O pleoticus, ou red shrimp, é vendido em graduações que variam de 13 a 21 peças por libra.
Por aqui, contrabando
Provavelmente por conta da escassez e altos preços de camarão por todo o País, o fluxo de contrabando do produto argentino tem aumentado, principalmente no sul do País. Nesta semana foi a vez de a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreender em Pato Branco, na região sudoeste do Paraná, cerca de 600 quilos do crustáceo trazidos ilegalmente da Argentina.
Segundo a PRF, a carga era transportada em uma caminhonete Fiat Fiorino. Os agentes da PRF desconfiaram do veículo e realizaram a abordagem na BR-158. Preso em flagrante por contrabando, o motorista, de 40 anos de idade, disse que adquiriu o produto em São Miguel do Oeste (SC), e que pretendia revendê-lo em Itapoá (SC).
Em visita ao mercado público de Itajaí (SC), a equipe da Seafood Brasil encontrou o camarão vermelho à venda (foto acima, em destaque). Questionado sobre a origem, o proprietário da banca se limitou a dizer que o produto vem de alto mar - a espécie também é capturada em águas brasileiras. O preço (R$ 59,99 kg) contrasta com o valor cobrado pelo camarão rosa (R$ 75,00 kg), apesar de seu tamanho maior.
Michael Ramsingh, autor do artigo (leia aqui na íntegra, em inglês), observa que a introdução do crustáceo de origem selvagem no cardápio da rede Red Lobster foi um dos fatores que promoveu o incremento. "Foi a primeira vez em anos que a cadeia de pescado adicionou qualquer tipo de camarão selvagem em suas ofertas", conta.
Outro impulso foi a escassez de camarões de cultivo no mercado norte-americano, principalmente vannamei, de grandes tamanhos. O pleoticus, ou red shrimp, é vendido em graduações que variam de 13 a 21 peças por libra.
Por aqui, contrabando
Provavelmente por conta da escassez e altos preços de camarão por todo o País, o fluxo de contrabando do produto argentino tem aumentado, principalmente no sul do País. Nesta semana foi a vez de a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreender em Pato Branco, na região sudoeste do Paraná, cerca de 600 quilos do crustáceo trazidos ilegalmente da Argentina.
Segundo a PRF, a carga era transportada em uma caminhonete Fiat Fiorino. Os agentes da PRF desconfiaram do veículo e realizaram a abordagem na BR-158. Preso em flagrante por contrabando, o motorista, de 40 anos de idade, disse que adquiriu o produto em São Miguel do Oeste (SC), e que pretendia revendê-lo em Itapoá (SC).
Em visita ao mercado público de Itajaí (SC), a equipe da Seafood Brasil encontrou o camarão vermelho à venda (foto acima, em destaque). Questionado sobre a origem, o proprietário da banca se limitou a dizer que o produto vem de alto mar - a espécie também é capturada em águas brasileiras. O preço (R$ 59,99 kg) contrasta com o valor cobrado pelo camarão rosa (R$ 75,00 kg), apesar de seu tamanho maior.
camarão argentino, camarão vermelho, Pleoticus muelleri