Em busca do ganho de competitividade de produtos aquícolas brasileiros
Suplemento de Tecnologia Aquícola vai para a sua 7ª edição com as tendências mais relevantes para a academia e setor de insumos
05 de maio de 2023
O Brasil começa a trilhar um caminho mais sólido nas exportações de produtos aquícolas, o que acelera a busca por métodos produtivos capazes de incrementar a nossa competitividade aqui dentro e lá fora. Para colaborar com este processo, o Suplemento de Tecnologia Aquícola da Seafood Brasil vai para a sua sétima edição com as tendências mais relevantes para a academia e para o setor de insumos aquícolas.
Para nos ajudar nesta tarefa, convidamos alguns dos maiores especialistas do País, como os pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura e do Instituto de Pesca (IP) da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
“A automação já começa a se tornar realidade em propriedades mais tecnificadas no Brasil, seguindo uma tendência observada em diversos países”, apontam os pesquisadores da Embrapa Ana Paula Oeda Rodrigues, Flávia Tavares de Matos, Giovanni Vitti Moro, Leandro Kanamaru, Franco de Lima, Luiz Eduardo Lima de Freitas, Viviane Rodrigues Verdolin dos Santos e Fabrício Pereira Rezende. “A automação dos cultivos contribui tanto para a redução da dependência de mão de obra, como para o maior controle no uso de insumos, por meio de equipamentos como aeradores, contadores, alimentadores, classificadores, bombas de transferência e despesca”, apontam.
A tomada de decisão mais assertiva, também é foco das pesquisas do IP-APTA. Os pesquisadores da instituição continuam a desenvolver projetos-piloto de tecnologias capazes de fazer o monitoramento ambiental em tempo real, permitindo um entendimento mais aprofundado dos processos ecológicos que afetam a aquicultura em tanques-rede em reservatórios de hidrelétricas.
“Com essas tecnologias, torna-se possível a tomada de decisões gerenciais com a rapidez necessária para mitigar riscos, além de detectar condições desfavoráveis ou de risco à aquicultura com resolução temporal, até então inéditas com as metodologias tradicionais”, sublinha a assessoria do órgão.
No caso da piscicultura em tanques-rede praticada em reservatórios continentais e pequenas centrais hidrelétricas, a gestão do risco climático é fundamental para garantir a sustentabilidade da produção, avaliam os pesquisadores da Embrapa. “Nesse sentido, o monitoramento de dados meteorológicos, aliado aos registros da temperatura estratificada na coluna d’água e da concentração de oxigênio dissolvido, deve ser realizado de forma automatizada para se garantir o desempenho dos peixes, evitando sobras de ração e mortalidade em massa devido ao fenômeno da inversão térmica.”
A 7ª edição deste Suplemento é patrocinada pelas seguintes empresas: ADM, Alliplus, FAV do Brasil, Hipra, Nexco, Potiporã, Raguife e Vaxxinova, que investiram em anúncios e forneceram material para esta participação editorial.
Leia a 7ª edição deste Suplemento na Seafood Brasil #47. Clique aqui.