Ostras e mexilhões são ferramentas contra efeito-estufa
Malacocultura se enquadra como um sistema sustentável, já que também não impacta no balanço natural com a emissão desses gases
12 de abril de 2021
Você sabia que ostras e mexilhões contribuem ambientalmente com o armazenamento de carbono em suas conchas? Ao sequestrar um dos gases causadores do efeito estufa da atmosfera, a malacocultura (produção de ostras, mexilhões e vieiras), se enquadra como um sistema sustentável, já que também não impacta no balanço natural com a emissão desses gases.
Assim, contribui para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico nacional, podendo atender às crescentes demandas por proteína animal.
Essas informações fazem parte de uma das pesquisas lançadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre os fatores de emissão e remoção de gases de efeito estufa na pecuária e agricultura nacionais.
No material, em formato de coletânea, cerca de 400 pesquisadores apresentam indicadores, muitos inéditos, que levam em consideração a forma de cultivo, os diversos biomas, dentre outros fatores capazes de mostrar a realidade dos sistemas produtivos do País.
“Em um ano tão importante como 2021 para o clima, lançamos essas Coletâneas tão importantes. Ampliamos a disponibilidade de dados sobre os sistemas nacionais que levam efetivamente em conta as especificidades edafoclimáticas do Brasil, a partir de metodologias científicas e aceitas internacionalmente”, disse a ministra Tereza Cristina ao lembrar importantes agendas climáticas internacionais a serem realizadas ao longo do ano como a Cúpula da Terra e a COP-26.
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Créditos da imagem: Pixabay
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