Pescado tem novo recuo em meio à baixa histórica da inflação de julho
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Pescado tem novo recuo em meio à baixa histórica da inflação de julho

Em junho, o segmento já havia registrado deflação de 0,63% na comparação com o mês anterior

11 de agosto de 2022

A inflação geral do Brasil registrou baixa de 0,68% em julho, após a variação de 0,67% em junho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980. Já os valores do pescado desaceleraram novamente, agora em 0,72%. Em junho, o segmento já havia registrado deflação de 0,63% na comparação com o mês anterior.
 
Apesar da queda, nos últimos 7 meses, o IPCA do pescado acumula alta de 0,31% e, nos últimos 12 meses, alta de 1,65%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira (9) pelo IBGE. 
 
As principais deflações entre as espécies pesquisadas foram nos preços da peixe pescada (-3,07%), peixe dourada (-2,45%), cação (-1,50%) e sardinha (-1,40%).
 
Já as altas mais significativas estiveram nos valores do filhote (1,82%), atum (1,31%) e tilápia (0,44%).
 
IPCA geral fica em -0,68% em julho
 
Conforme o IBGE, pressionado principalmente pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, o IPCA ficou em -0,68% em julho. No ano, a inflação acumulada é de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%. 
 
Os preços da gasolina caíram 15,48% e os do etanol, 11,38%. A gasolina, individualmente, contribuiu com o impacto negativo mais intenso entre os 377 subitens que compõem o IPCA, com -1,04 p.p. Além disso, também foi registrada queda no preço do gás veicular, com -5,67%.
 
Em contrapartida, o setor de alimentação e bebidas acelerou no mês de julho. “O grupo teve a maior variação (1,30%) e impacto positivo (0,28 p.p.) no índice do mês. O resultado foi puxado pelo leite longa vida que subiu mais de 25% e pelos derivados do leite como queijo (5,28%) e manteiga (5,75%), por exemplo. Essa alta do produto se deve, principalmente, a dois fatores: primeiro porque estamos no período de entressafra, que vai mais ou menos de março até setembro, outubro, ou seja, um período em que as pastagens estão mais secas e isso reduz a oferta de leite no mercado e o fato de os custos da produção estarem muito altos”, comenta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
 
Créditos: Canva
 

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