PPM 2023: produção nacional de peixes salta 5,8% em relação a 2022
Região Sul foi responsável por 34,7% das 655,3 mil toneladas de peixes produzidas no ano passado
19 de setembro de 2024
A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acaba de divulgar na manhã desta quinta-feira (19) dados relevantes sobre a produção de peixes em 2023 no Brasil.
Segundo o levantamento, que fornece informações sobre os efetivos da pecuária existentes nos Municípios, bem como sobre a produção de origem animal e o seu respectivo valor no ano em questão, divulgou que em 2023, a produção de peixes contabilizou nacionalmente o número de 655,3 mil toneladas, 5,8% a mais do que em 2022 – leia mais aqui.
Dentro deste contexto, o PPM 2023 revelou que o destaque ficou com a Região Sul, que por sua vez, se manteve como a principal produtora de peixes no Brasil – sozinha, ela foi responsável por 34,7 % do total produzido no Brasil no ano passado. Por outro lado, o Nordeste e o Sudeste ultrapassaram a Região Norte que agora, estão respectivamente na segunda e na terceira posição.
Vale ressaltar que os dados da PPM 2023 são obtidos pela Rede de Coleta do IBGE, mediante consulta a entidades públicas e privadas, produtores, técnicos e órgãos ligados direta ou indiretamente à produção, comercialização, industrialização, fiscalização, fomento e assistência técnica à agropecuária. Por fim, a unidade de investigação da pesquisa é o próprio Município.
Paraná lidera entre os EstadosA estimativa da produção de peixes em 2023 mostrou um aumento de 5,8%, chegando a 655,3 mil toneladas, o que resultou em um Valor de Produção de R$ 6,66 bilhões, crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior - em resumo, esse aumento foi impulsionado principalmente pelas Regiões Sudeste (+11,9% ou 12,4 mil toneladas a mais) e Nordeste (+13,3%, incremento de 14,0 mil toneladas).
Tais crescimentos resultaram em alteração no ranking das Grandes Regiões. O Norte, que antes era o segundo maior produtor, também apresentou crescimento em sua produção, porém em menor escala (+2,7% ou +2,9 mil toneladas) e, assim, com esses aumentos, foi ultrapassado pelas Regiões Nordeste e Sudeste, ficando a nova sequência: Nordeste, Sudeste e Norte, com 18,2%, 17,7% e 16,6% da produção nacional, respectivamente, sendo o ranking encerrado pelo Centro-Oeste (12,8%). Já a Região Sul, que teve um aumento de 3,3%, equivalente a 7,3 mil toneladas, se manteve como a principal produtora de peixes, com 34,7% do total brasileiro.
No entanto, o Paraná nos últimos anos tem sido o principal produtor em nível estadual e registrou mais um aumento em 2023 de 3,4%, sendo fonte agora de 26,2% do total nacional. Na sequência, São Paulo, que apresentou aumento de 1,9 mil toneladas, alcançou 9,2%, ultrapassando Rondônia, responsável por 7,8% da produção total de peixes. Minas Gerais (7,2%) teve um incremento de 9,82 mil toneladas e passou a ocupar o quarto lugar, anteriormente de Santa Catarina, que atualmente origina 6,5% da produção brasileira.
Morada Nova de Minas e Nova Aurora são os destaques municipaisAcompanhando o destacado crescimento do respectivo Estado, o principal município em piscicultura em 2023 foi Morada Nova de Minas (MG) que aumentou expressivamente sua produção, respondendo agora por 3,1% da produção nacional - confira nosso especial de Capa sobre essa região na Seafood Brasil #53 clicando aqui. Ainda em nível municipal, Nova Aurora (PR), Jatobá (PE), Palotina (PR) e Assis Chateaubriand (PR) destacaram-se como grandes produtores. A somatória dos cinco corresponde a 12,8% da produção de peixes brasileira.
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Créditos imagem: Seafood Brasil
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