Noruega enfrenta problemas no Brasil
14 de agosto de 2013
Crédito da imagem: Martin de Lusenet
A desaceleração da economia brasileira atinge todos os mercados, inclusive o de frutos do mar. Os países exportadores já sentem a queda nos volumes das importações brasileiras. De acordo com o representante da Conselho Norueguês de Frutos do Mar, Johnny Haberg, em comunicado, a desaceleração começou em 2012, quando o Brasil importou somente 53 mil toneladas de bacalhau, de todos os tipos. Este volume representa praticamente a mesma quantidade do ano anterior, e permanece estagnado neste ano.
O forte crescimento das importações brasileiras de bacalhau norueguês, em 2010, gerou grande expectativa naquele país. No entanto, os produtores portugueses e chineses, que investem em produtos prontos para comer, estão derrubando as vendas do país nórdico no Brasil, nos últimos anos.
O bacalhau norueguês está perdendo mercado para produtos de Portugal e China. A informação consta do relatório de Novembro 2012, divulgado pela Nofima (Instituto norueguês de pesquisa em alimentação, pesca e aquicultura), encomendado pelo Norwegian Seafood Research Fund, organização de vendas dos pescadores e do Conselho de Frutos do mar daquele país.
Os produtos comercializados pelos lusitanos e orientais são na verdade, peixes noruegueses congelados e exportados para processamento naqueles países, onde o custo da produção é menor.
A pesquisa destacou que os consumidores brasileiros estão preferindo a praticidade do bacalhau dessalgado e desfiado comercializado por Portugal. Embora este produto seja mais caro que o bacalhau norueguês, o seu consumo está crescendo mais rápido. O mesmo relatório ainda ressalta que a fatia de mercado de bacalhau, pela Noruega, caiu de 86% para 61%, nos últimos cinco anos.
A mudança nos hábitos do consumidor se deve principalmente, ao fato de que o bacalhau dessalgado não requer dias de preparo para a refeição, ou seja, logo após o descongelamento o produto pode ser cozido, enquanto que o bacalhau tradicional requer dias de molho e diversas trocas de água para eliminar o excesso de sal.
Os produtores noruegueses aguardam tempos melhores nas datas comemorativas de Natal e Semana Santa.
A desaceleração da economia brasileira atinge todos os mercados, inclusive o de frutos do mar. Os países exportadores já sentem a queda nos volumes das importações brasileiras. De acordo com o representante da Conselho Norueguês de Frutos do Mar, Johnny Haberg, em comunicado, a desaceleração começou em 2012, quando o Brasil importou somente 53 mil toneladas de bacalhau, de todos os tipos. Este volume representa praticamente a mesma quantidade do ano anterior, e permanece estagnado neste ano.
![Johnny Halberg](http://seafoodbrasil.com.br/wp-content/uploads/2013/08/JH_seminar_saopaulo.2012_medium.png)
O forte crescimento das importações brasileiras de bacalhau norueguês, em 2010, gerou grande expectativa naquele país. No entanto, os produtores portugueses e chineses, que investem em produtos prontos para comer, estão derrubando as vendas do país nórdico no Brasil, nos últimos anos.
O bacalhau norueguês está perdendo mercado para produtos de Portugal e China. A informação consta do relatório de Novembro 2012, divulgado pela Nofima (Instituto norueguês de pesquisa em alimentação, pesca e aquicultura), encomendado pelo Norwegian Seafood Research Fund, organização de vendas dos pescadores e do Conselho de Frutos do mar daquele país.
Os produtos comercializados pelos lusitanos e orientais são na verdade, peixes noruegueses congelados e exportados para processamento naqueles países, onde o custo da produção é menor.
A pesquisa destacou que os consumidores brasileiros estão preferindo a praticidade do bacalhau dessalgado e desfiado comercializado por Portugal. Embora este produto seja mais caro que o bacalhau norueguês, o seu consumo está crescendo mais rápido. O mesmo relatório ainda ressalta que a fatia de mercado de bacalhau, pela Noruega, caiu de 86% para 61%, nos últimos cinco anos.
A mudança nos hábitos do consumidor se deve principalmente, ao fato de que o bacalhau dessalgado não requer dias de preparo para a refeição, ou seja, logo após o descongelamento o produto pode ser cozido, enquanto que o bacalhau tradicional requer dias de molho e diversas trocas de água para eliminar o excesso de sal.
Os produtores noruegueses aguardam tempos melhores nas datas comemorativas de Natal e Semana Santa.
bacalhau, Brasil, China, Noruega, Portugal