O desafio da rastreabilidade de pescado na indústria brasileira
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O desafio da rastreabilidade de pescado na indústria brasileira

Rastreabilidade é o conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e acompanhar a movimentação de um produto

Elane Cristine Correia Santose Luciana Lacerda e Renata Miranda de Carvalho - 26 de julho de 2023

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Rastreabilidade é o conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e acompanhar a movimentação de um produto ao longo das etapas da cadeia produtiva até a comercialização, mediante dados e registros de informações.
 
Na cadeia de pescado nacional, sempre é um grande desafio quando falamos sobre pesca extrativa, onde o pescado para chegar aos polos comerciais acaba passando por empresas que fazem o trabalho de compra diretamente de barcos ou pequenos produtores e transportam os produtos até o destino final (atravessadores).
 
Frente a esse cenário é preciso que os estabelecimentos que atuam no processamento de pescado tenham muita atenção, pois pode ser trabalhoso conseguir toda documentação necessária para comprovar a origem do produto.
 
Em relação aos produtos oriundos de aquiculturas e que são transportados diretamente da produção para as unidades de beneficiamento de pescado fica mais fácil o mapeamento.
 
Para se ter um sistema de rastreabilidade bem implementado e executado na indústria deve haver uma base de dados onde todos os lotes de insumos e matéria-prima estejam correlacionados ao produto final. 
 
Dessa forma pode-se garantir o recolhimento de um produto não conforme. Lembrando que recolhimento visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor.
 
E seguem alguns pontos que devemos ter mais atenção no momento de elaborar o PAC de rastreabilidade e recolhimento nas indústrias:
 
- Definir lote, ter controle de recebimento, produção e expedição, com registros que contenham informações interligadas;
- Ter equipe treinada e fazer exercícios de rastreabilidade simulando recolhimentos;
- Especificar as situações em que o recolhimento será necessário, como será feito e qual o destino do produto.
 
E vamos lá à mais uma dica: a nota fiscal pode ser utilizada como um dos documentos que comprovem a procedência dos produtos, segundo a Instrução Normativa Interministerial MPA/MAPA nº 4 de 2014.
 
Esperamos vocês nas próximas edições e já sabem, caso precisem de suporte técnico, podem entrar em contato conosco em um dos nossos canais, que teremos o maior prazer em atendê-los.
 
Este artigo faz parte da série: Desmistificando os programas de autocontrole e quais os principais pontos a serem atendidos. Clique aqui e veja mais.
 
Sobre a Equali-Z
 
 
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Créditos: Canva

 

 

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Sobre Elane Cristine Correia Santos
 
  • Consultora Técnica Comercial (Equali-z | EC Consultoria). Zootecnista graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). 12 anos de experiência na cadeia de pescado (frescos, congelados, salgados seco e sushi) / GPA - produção, indústria, inspeção, distribuição, varejo, estratégias de venda, marketing, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos/equipamentos. elane.correia@equali-z.com
 
Sobre Luciana Lacerda
 
  • Zootecnista, fundadora da Equali-z, empresa especializada em Qualidade de processos e produtos. luciana.lacerda@equali-z.com
 
Sobre Renata Miranda de Carvalho
 
  • Médica veterinária graduada na Universidade Estadual de Londrina (UEL), especializada em higiene de alimentos e técnica fiscal da Federal Agropecuária no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
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